No último treino antes da Páscoa, as Escolas B do Santa Clara promovem um treino entre pais e filhos. A "jogatana" terá lugar na próxima quarta-feira, 31 de Março, pelas 18h30, no campo do Lajedo.
Esta será uma boa oportunidade para os atletas conviverem com aqueles que lhes são mais próximos, bem como para os pais mostrarem os seus dotes futebolísticos. Espera-se uma jornada de franco convívio e amizade entre todos.
terça-feira, 30 de março de 2010
segunda-feira, 29 de março de 2010
Que injustiça!
Dizer que o futebol é injusto é cair num lugar comum, até porque quando se fala em injustiça dever-se-á analisar vários factores. No entanto, confesso que já me tinha esquecido da dor que é perder um jogo de forma inglória. Já me aconteceu por mais de uma vez, mas já foi há um bom par de anos. Sábado voltei a sentir o amargo sabor deste sentimento e, confesso, não gostei, até porque o mesmo trouxe consigo uma enorme dose de frustração. Puxando a brasa para a nossa sardinha, devo dizer que o resultado mais justo teria sido uma vitória por três ou quatro bolas de diferença, tal o caudal ofensivo e a qualidade de jogo que voltamos a evidenciar.
Recuando, sabíamos de antemão que o Santiago não era fácil. A equipa de Água de Pau tinha vencido o Botafogo por nove a um, o que indicava claramente que o jogo seria tudo menos favas contadas, apesar de acreditar piamente que o podíamos vencer.
Infelizmente, no sábado, tivemos mais um adversário: o tempo. Sabe-se que, devido à fragilidade dos nossos “meninos”, a chuva e o vento complicam ainda mais a situação, e a verdade é que tal se voltou a verificar.
No entanto, apesar disto a nossa equipa foi grande em tudo. Foi enorme em entrega, grande em atitude e querer, e “monstruosa” ao nível da qualidade de jogo, à semelhança aliás do que tinha acontecido, na semana anterior na Ponta Garça.
Conclusão: não vencemos porque, definitivamente, não era o nosso dia.
Assim de cabeça, e para não estar a contar o filme do jogo todo, lembro-me de quatro ou cinco oportunidades claras de golos, duas das quais tiradas em cima da linha fatal, por jogadores do Santiago.
A equipa voltou a jogar como um todo, embora, de quando em vez, tenham havido alguns excessos de individualismo, talvez fruto do querer, a todo o custo, chegar à vantagem. Quando isto acontece, por vezes tenta-se resolver sozinho, o que o colectivo não consegue. Por isto, até se perdoam algumas falhas em momentos que, com outra leitura, poderiam ter tido outra conclusão.
No todo, todavia, a exibição voltou a ser de gala. Os sectores voltaram a funcionar bem, com trocas de bola seguras e feitas em progressão, o que deixava os adversários completamente à nora.
No entanto, como se diz na gíria: quem não marca, acaba por sofrer. Foi o que acabou por acontecer. Perto do final, num livre a meio campo, o jogador do Santiago enviou um balão para a nossa área. O acumulado de jogadores e o facto do esférico se encontrar escorregadio fizeram o resto. Sem nada fazer por isso, o Santiago estava na frente, sem saber ler, nem escrever.
Até ao final, ainda apertamos, lutamos, chutamos, cruzamos, mas de nada valeu. O resultado estava feito e resultava numa enorme injustiça para quem, à chuva e ao frio, tanto lutou para vencer.
Estão de parabéns os nossos “meninos” que nunca desistiram e deram mais uma enorme demonstração de valor e querer. Disse, e volto a dizer: com esta atitude, a felicidade estará sempre mais perto.
Meninos, não baixem a cabeça. Continuem a trabalhar, porque – acreditem – o que estão a fazer está a ser reconhecido por todos, mesmo por muitos elementos exteriores ao clube que representam.
O eco do vosso trabalho está a chegar longe!
O Santa Clara jogou com: Rui Oliveira, Tomás Botelho, Ronaldo Mendes, Hugo Laranja, João Martins, Henrique Farias e Lucas.
Jogaram ainda: João Cunha e Gonçalo Cabral.
Não jogou: Gustavo
Recuando, sabíamos de antemão que o Santiago não era fácil. A equipa de Água de Pau tinha vencido o Botafogo por nove a um, o que indicava claramente que o jogo seria tudo menos favas contadas, apesar de acreditar piamente que o podíamos vencer.
Infelizmente, no sábado, tivemos mais um adversário: o tempo. Sabe-se que, devido à fragilidade dos nossos “meninos”, a chuva e o vento complicam ainda mais a situação, e a verdade é que tal se voltou a verificar.
No entanto, apesar disto a nossa equipa foi grande em tudo. Foi enorme em entrega, grande em atitude e querer, e “monstruosa” ao nível da qualidade de jogo, à semelhança aliás do que tinha acontecido, na semana anterior na Ponta Garça.
Conclusão: não vencemos porque, definitivamente, não era o nosso dia.
Assim de cabeça, e para não estar a contar o filme do jogo todo, lembro-me de quatro ou cinco oportunidades claras de golos, duas das quais tiradas em cima da linha fatal, por jogadores do Santiago.
A equipa voltou a jogar como um todo, embora, de quando em vez, tenham havido alguns excessos de individualismo, talvez fruto do querer, a todo o custo, chegar à vantagem. Quando isto acontece, por vezes tenta-se resolver sozinho, o que o colectivo não consegue. Por isto, até se perdoam algumas falhas em momentos que, com outra leitura, poderiam ter tido outra conclusão.
No todo, todavia, a exibição voltou a ser de gala. Os sectores voltaram a funcionar bem, com trocas de bola seguras e feitas em progressão, o que deixava os adversários completamente à nora.
No entanto, como se diz na gíria: quem não marca, acaba por sofrer. Foi o que acabou por acontecer. Perto do final, num livre a meio campo, o jogador do Santiago enviou um balão para a nossa área. O acumulado de jogadores e o facto do esférico se encontrar escorregadio fizeram o resto. Sem nada fazer por isso, o Santiago estava na frente, sem saber ler, nem escrever.
Até ao final, ainda apertamos, lutamos, chutamos, cruzamos, mas de nada valeu. O resultado estava feito e resultava numa enorme injustiça para quem, à chuva e ao frio, tanto lutou para vencer.
Estão de parabéns os nossos “meninos” que nunca desistiram e deram mais uma enorme demonstração de valor e querer. Disse, e volto a dizer: com esta atitude, a felicidade estará sempre mais perto.
Meninos, não baixem a cabeça. Continuem a trabalhar, porque – acreditem – o que estão a fazer está a ser reconhecido por todos, mesmo por muitos elementos exteriores ao clube que representam.
O eco do vosso trabalho está a chegar longe!
O Santa Clara jogou com: Rui Oliveira, Tomás Botelho, Ronaldo Mendes, Hugo Laranja, João Martins, Henrique Farias e Lucas.
Jogaram ainda: João Cunha e Gonçalo Cabral.
Não jogou: Gustavo
quarta-feira, 24 de março de 2010
Santiago às 12h30 de sábado
Já tinha sido indicado na passada semana, mas volto a confirmar: o jogo com o Santiago, do próximo sábado, é às 12h30 do próximo sábado, no Jácome Correia. Depois de algumas semanas fora, regressamos a casa com a motivação do resultado, e sobretudo da exibição, do passado fim-de-semana. Já me informaram que com o Santiago não será fácil. No entanto, com querer e atitude porque não haveremos de vencer? A palavra final será dos "meninos". A nós cabe-nos torcer para que tudo corra bem e para que sábado, independentemente de tudo o resto, nos possamos divertir. Afinal, o futebol é uma festa. Oxalá todos compreendessem isto...
segunda-feira, 22 de março de 2010
O poder do colectivo
A exibição dos nossos “meninos” no passado sábado, na Ponta Garça, esteve perto da perfeição. Quando se joga daquela forma, para quem tem a missão de descrever os factos, é difícil não adjectivar a crónica em demasia. Sinceramente, aquilo que se viu frente ao Botafogo foi do melhor a que assisti ao nível de futebol de formação nos últimos tempos.
No entanto, nada acontece por acaso. Há algumas semanas que os responsáveis pelas Escolas B esperavam esta resposta dos atletas. É para isso que o trabalho tem sido desenvolvido e, passados que são alguns meses desde o início desta caminhada, o fruto do esforço que tem sido feito, a vários níveis, apareceu em larga medida.
De pouco servirá, contudo, agora nos colocarmos bicos de pés. Agora, como quando perdemos com o Santo António, esta equipa não é a melhor, nem é a pior. Meus “meninos”, as coisas saíram bem, sim. Mas, este resultado mais não é do que o corolário do vosso esforço. Esta equipa é uma coisa com atitude e querer, e é uma coisa completamente diferente quando a garra desaparece e o individualismo ultrapassa o colectivo.
No sábado, jogámos como equipa. Ninguém pensou no “eu” primeiro do que no “nós” e quando assim é tudo fica mais fácil. O colectivo deve estar sempre antes das individualidades, embora sejam estas que dêem corpo à equipa. Na Ponta Garça foi assim e, quiçá o mais difícil, será manter esta bitola.
Frente ao Botafogo, saímos com a clara sensação de que tudo foi bom. Foi bonita a festa no final. Ao longo do jogo, cheguei a arrepiar-me com algumas jogadas, de tão bem desenvolvidas que foram, e não posso de deixar de dar uma palavra à nossa claque. Que bonito foi ouvir gritos como “Santa” … “Clara”. Um cenário perfeito, sem dúvida, numa tarde de sol a fazer lembrar os bonitos dias de Agosto.
Voltemos atrás. Contemos os factos. Chegávamos à Ponta Garça vindos de uma derrota pesada nas Furnas, no fim-de-semana anterior, num jogo em que as condições atmosféricas nos prejudicaram em demasia.
Sabíamos que, frente ao Botafogo, o jogo iria ser equilibrado. Era, pelo menos, isto que nos diziam os resultados anteriores. Tudo dependeria da forma como os “meninos” encarassem o desafio. E que boa resposta deram.
Entramos mal no jogo. Aos dois minutos já perdíamos, fruto de uma desconcentração colectiva. Ai meu Deus, pensei.
No entanto, rapidamente o cenário se alterou. Os nossos jogadores soltaram-se e de que maneira. O jogo começava a sair fluído, com trocas de bolas perfeitas entre os vários sectores. A bola começava a rondar a baliza do Botafogo e prometia entrar, mais cedo ou mais tarde. Os jogadores da Ponta Garça começavam a desesperar, enquanto os nossos “embalados” pela onda os sufocavam. Ufa, pensava, este domínio vai acabar em golo. E, claro está, foi o que acabou por acontecer.
Não satisfeitos, os nossos meninos continuavam em cima do adversário. Banco e claque gritavam até à exaustão. O esférico, contudo, não entrava. Ao intervalo, o empate era injusto, tal o caudal ofensivo desenvolvido.
O receio era que a equipa deixasse de acreditar. Foi isto que lhes foi dito: mantenham a mesma atitude e vontade.
O colectivo continuava a ditar leis. A bola saia sempre a jogar da defesa, passava pelo meio campo, onde os extremos abriam, qual realejo, para a receber. Depois, o ataque movimentava-se como de uma equipa mais velha se tratasse. Sentia-se que se estava perto a assistir a um momento marcante da época. E…, quebrou-se o enguiço. O segundo golo foi como o soltar das amarras. A partir daí vimos um conjunto de meninos em perfeito uníssono. A bola era tratada com destreza e leveza. Os golos foram surgindo e a festa foi-se adensando.
Ganhámos por cinco a dois, mas poderiam ter sido muitos mais, tal foi a diferença ao longo dos 50 minutos. Os “meninos”, técnicos e directores abraçavam-se. A claque rejubilava. Não ganhámos o campeonato, longe disso, mas ganhámos uma equipa.
Estão de parabéns os atletas, porque tal alegria só por eles foi-nos proporcionada.
Resta continuar com a mesma atitude. Na Ponta Garça estiveram bem, talvez até perfeitos, agora é manter esta garra e postura. Porque assim, a alegria estará sempre mais perto.
O Santa Clara jogou com: João Cunha, Tomás Botelho, Gonçalo Cabral, Hugo Laranja, João Martins, Henrique Farias e Lucas.
Jogaram ainda: Rui e Ronaldo Mendes.
No entanto, nada acontece por acaso. Há algumas semanas que os responsáveis pelas Escolas B esperavam esta resposta dos atletas. É para isso que o trabalho tem sido desenvolvido e, passados que são alguns meses desde o início desta caminhada, o fruto do esforço que tem sido feito, a vários níveis, apareceu em larga medida.
De pouco servirá, contudo, agora nos colocarmos bicos de pés. Agora, como quando perdemos com o Santo António, esta equipa não é a melhor, nem é a pior. Meus “meninos”, as coisas saíram bem, sim. Mas, este resultado mais não é do que o corolário do vosso esforço. Esta equipa é uma coisa com atitude e querer, e é uma coisa completamente diferente quando a garra desaparece e o individualismo ultrapassa o colectivo.
No sábado, jogámos como equipa. Ninguém pensou no “eu” primeiro do que no “nós” e quando assim é tudo fica mais fácil. O colectivo deve estar sempre antes das individualidades, embora sejam estas que dêem corpo à equipa. Na Ponta Garça foi assim e, quiçá o mais difícil, será manter esta bitola.
Frente ao Botafogo, saímos com a clara sensação de que tudo foi bom. Foi bonita a festa no final. Ao longo do jogo, cheguei a arrepiar-me com algumas jogadas, de tão bem desenvolvidas que foram, e não posso de deixar de dar uma palavra à nossa claque. Que bonito foi ouvir gritos como “Santa” … “Clara”. Um cenário perfeito, sem dúvida, numa tarde de sol a fazer lembrar os bonitos dias de Agosto.
Voltemos atrás. Contemos os factos. Chegávamos à Ponta Garça vindos de uma derrota pesada nas Furnas, no fim-de-semana anterior, num jogo em que as condições atmosféricas nos prejudicaram em demasia.
Sabíamos que, frente ao Botafogo, o jogo iria ser equilibrado. Era, pelo menos, isto que nos diziam os resultados anteriores. Tudo dependeria da forma como os “meninos” encarassem o desafio. E que boa resposta deram.
Entramos mal no jogo. Aos dois minutos já perdíamos, fruto de uma desconcentração colectiva. Ai meu Deus, pensei.
No entanto, rapidamente o cenário se alterou. Os nossos jogadores soltaram-se e de que maneira. O jogo começava a sair fluído, com trocas de bolas perfeitas entre os vários sectores. A bola começava a rondar a baliza do Botafogo e prometia entrar, mais cedo ou mais tarde. Os jogadores da Ponta Garça começavam a desesperar, enquanto os nossos “embalados” pela onda os sufocavam. Ufa, pensava, este domínio vai acabar em golo. E, claro está, foi o que acabou por acontecer.
Não satisfeitos, os nossos meninos continuavam em cima do adversário. Banco e claque gritavam até à exaustão. O esférico, contudo, não entrava. Ao intervalo, o empate era injusto, tal o caudal ofensivo desenvolvido.
O receio era que a equipa deixasse de acreditar. Foi isto que lhes foi dito: mantenham a mesma atitude e vontade.
O colectivo continuava a ditar leis. A bola saia sempre a jogar da defesa, passava pelo meio campo, onde os extremos abriam, qual realejo, para a receber. Depois, o ataque movimentava-se como de uma equipa mais velha se tratasse. Sentia-se que se estava perto a assistir a um momento marcante da época. E…, quebrou-se o enguiço. O segundo golo foi como o soltar das amarras. A partir daí vimos um conjunto de meninos em perfeito uníssono. A bola era tratada com destreza e leveza. Os golos foram surgindo e a festa foi-se adensando.
Ganhámos por cinco a dois, mas poderiam ter sido muitos mais, tal foi a diferença ao longo dos 50 minutos. Os “meninos”, técnicos e directores abraçavam-se. A claque rejubilava. Não ganhámos o campeonato, longe disso, mas ganhámos uma equipa.
Estão de parabéns os atletas, porque tal alegria só por eles foi-nos proporcionada.
Resta continuar com a mesma atitude. Na Ponta Garça estiveram bem, talvez até perfeitos, agora é manter esta garra e postura. Porque assim, a alegria estará sempre mais perto.
O Santa Clara jogou com: João Cunha, Tomás Botelho, Gonçalo Cabral, Hugo Laranja, João Martins, Henrique Farias e Lucas.
Jogaram ainda: Rui e Ronaldo Mendes.
sexta-feira, 19 de março de 2010
Atenção pais
O jogo de amanhã é, como sabem, na Ponta Garça, frente ao Botafogo. Serve este post para relembrar que a estrada pelo sul para Vila franca do Campo está cortada, em virtude das derrocadas do passado fim-de-semana. Assim, a deslocação deverá ser efectuada pelo norte, ou pela estrada do Monte Escuro (Lombadas), ou em alternativa, seguindo pelo norte para as Furnas, virando na Achada rumo a Vila Franca do Campo. Mais uma dificuldade para este jogo, a acrescentar àquelas que enfrentaremos em campo.
Já agora mais uma informação. Mais uma vez, e como tem acontecido nos jogos frente ao Botafogo, vamos equipar de branco. Assim, quem quiser jogar com uma camisola de manga comprida por baixo do equipamento deverá levar uma "sweat-shirt" branca.
Força malta. Contra o Botafogo podemos voltar a realizar um bom jogo e lutar pelo melhor resultado até ao final. Frente ao Vale Formoso perdemos uma batalha, mas não perdemos a guerra. Pensamento positivo é sempre necessário, principalmente, numa altura em que se sente que os jogos são cada vez mais equilibrados, isto apesar de todas as contrariedades que temos sofrido. Por exemplo, lembram-se da última vez que levámos 12 elementos a um jogo? Assim de repente, penso que terá sido só na segunda jornada do campeonato. Há quantos meses? Credo já não me recordo...
Já agora mais uma informação. Mais uma vez, e como tem acontecido nos jogos frente ao Botafogo, vamos equipar de branco. Assim, quem quiser jogar com uma camisola de manga comprida por baixo do equipamento deverá levar uma "sweat-shirt" branca.
Força malta. Contra o Botafogo podemos voltar a realizar um bom jogo e lutar pelo melhor resultado até ao final. Frente ao Vale Formoso perdemos uma batalha, mas não perdemos a guerra. Pensamento positivo é sempre necessário, principalmente, numa altura em que se sente que os jogos são cada vez mais equilibrados, isto apesar de todas as contrariedades que temos sofrido. Por exemplo, lembram-se da última vez que levámos 12 elementos a um jogo? Assim de repente, penso que terá sido só na segunda jornada do campeonato. Há quantos meses? Credo já não me recordo...
quinta-feira, 18 de março de 2010
Uma boa companhia
Agora este blogue pode também ser uma boa companhia enquanto navega na internet. Hoje, foi acrescentada uma aplicação que lhe permite ouvir música enquanto lê as nossas notícias, ou navega noutros sites. Como este blogue pretende ser de e para todos, façam também as vossas sugestões musicais para acrescentar à "playlist". Fico à espera das propostas.
quarta-feira, 17 de março de 2010
Jogo com o Botafogo é às 15h00 na Ponta Garça
O jogo do próximo fim-de-semana, a disputar na Ponta Garça, está marcado para as 15h00 de sábado. A hora e local já foram confirmadas oficialmente pela Associação de Futebol de Ponta Delgada. Entretanto, no fim-de-semana seguinte, mais precisamente no dia 27 (sábado), receberemos, no Jácome Correia, o Santiago, pelas 12h30.
Foi mais um treino
A nossa equipa regressou ontem à escola Pauleta para realizar mais um treino. Foi uma hora bem rasgadinha, durante a qual defrontámos três equipas locais, num campo com dimensões reduzidas para sete elementos.
Fomos ontem, à semelhança de outras vezes, claramente desfalcados. No entanto, os meninos que marcaram presença deram boa conta de si, face às contigências.
O balanço do treino é: uma vitória, uma derrota e um empate, nas três partidas disputadas. Nada mal para quem não tinha jogadores para rodar e que utilizou alguns elementos que têm jogado menos. Todavia, as suas prestações foram bastante boas, deixando claro indícios de que no futuro com eles poderemos contar.
Parabéns a todos.
Fomos ontem, à semelhança de outras vezes, claramente desfalcados. No entanto, os meninos que marcaram presença deram boa conta de si, face às contigências.
O balanço do treino é: uma vitória, uma derrota e um empate, nas três partidas disputadas. Nada mal para quem não tinha jogadores para rodar e que utilizou alguns elementos que têm jogado menos. Todavia, as suas prestações foram bastante boas, deixando claro indícios de que no futuro com eles poderemos contar.
Parabéns a todos.
segunda-feira, 15 de março de 2010
À chuva e ao frio mas com querer e atitude
Começamos a terceira fase do Campeonato de S. Miguel de Escolas com uma difícil deslocação às Furnas, para defrontar o Vale Formoso.
As expectativas eram elevadas, até porque se esperava um jogo equilibrado, numa altura em que lutamos por uma posição entre o nono e o 12º classificado.
O tempo, no passado sábado, não estava para brincadeiras. Nas Furnas, a chuva, o muito vento e o frio foram, talvez, o maior adversário dos nossos “meninos”.
Com efeito, os nossos jogadores sofreram a bom sofrer, face às más condições atmosféricas que se faziam sentir no “vale”, principalmente perante as condições de um novo complexo desportivo, onde, por exemplo, nem existe um banco de suplentes coberto para a equipa visitante. Uma situação a rever, certamente, pelos responsáveis do concelho da Povoação.
Apesar de tudo, a entrada no jogo foi bastante positiva. Conscientes do que tinham de fazer, os nossos “meninos” entraram a todo o gás, voltando a mostrar pormenores de excelente futebol. A espaços, é verdade, mas que deixaram, de novo, uma boa imagem ninguém pode desmentir.
Assim, não foi de estranhar que tenham começado a ganhar. João Martins e Lucas entenderam-se muito bem, e o segundo atirou a contar. Estávamos na frente do marcador, com justiça.
No entanto, o Vale Formoso havia de empatar, aproveitando a sua maior valia física. Voltava tudo à estaca zero e a luta continuava. O vento aumentava, a chuva caia forte, mas ninguém desistia. Lucas voltava a fazer das suas e atirava-nos novamente para a frente. O jogo estava renhido e interessante. De fora, também com poucas condições de conforto, os pais dos nossos jogadores puxavam por eles, tentando dar o que o tempo lhes retirava: força.
O Vale Formoso, contudo, reagiria e começava uma cavalgada no marcador. Ao intervalo, a equipa das Furnas vencia por três bolas a duas.
No segundo tempo, a diferença física ditou leis e os jogadores das Furnas foram avolumando o placard, com os nossos “meninos” a reagirem conforme podiam perante um conjunto em que somente um elemento, na próxima época, permanece neste escalão.
Perto do fim, Ronaldo ainda reduziu a desvantagem para os sete a três com que terminou o jogo.
Mais uma vez, o resultado é exagerado, mas é também a consequência lógica das diferenças que se verificam entre a nossa equipa e as restantes. Tem sido uma luta de David contra Golias, mas que nos está a dar a maturidade que precisamos para encarar os próximos jogos. Malta, a terminar, reforço: não desistam. Os verdadeiros vencedores são vocês que, apesar de tudo, treinam semanalmente com vontade, quando querem, e chegam aos jogos sempre com a mesma alegria. Esta época é para recordar e não para esquecer. Que bons momentos temos passado juntos.
O Santa Clara alinhou com: João Cunha, Ronaldo Mendes, Tomás Botelho, Hugo Laranja, João Martins, Henrique Farias e Lucas.
Jogaram ainda: Rui, Gonçalo Cabral, Gonçalo Gomes e Gustavo.
As expectativas eram elevadas, até porque se esperava um jogo equilibrado, numa altura em que lutamos por uma posição entre o nono e o 12º classificado.
O tempo, no passado sábado, não estava para brincadeiras. Nas Furnas, a chuva, o muito vento e o frio foram, talvez, o maior adversário dos nossos “meninos”.
Com efeito, os nossos jogadores sofreram a bom sofrer, face às más condições atmosféricas que se faziam sentir no “vale”, principalmente perante as condições de um novo complexo desportivo, onde, por exemplo, nem existe um banco de suplentes coberto para a equipa visitante. Uma situação a rever, certamente, pelos responsáveis do concelho da Povoação.
Apesar de tudo, a entrada no jogo foi bastante positiva. Conscientes do que tinham de fazer, os nossos “meninos” entraram a todo o gás, voltando a mostrar pormenores de excelente futebol. A espaços, é verdade, mas que deixaram, de novo, uma boa imagem ninguém pode desmentir.
Assim, não foi de estranhar que tenham começado a ganhar. João Martins e Lucas entenderam-se muito bem, e o segundo atirou a contar. Estávamos na frente do marcador, com justiça.
No entanto, o Vale Formoso havia de empatar, aproveitando a sua maior valia física. Voltava tudo à estaca zero e a luta continuava. O vento aumentava, a chuva caia forte, mas ninguém desistia. Lucas voltava a fazer das suas e atirava-nos novamente para a frente. O jogo estava renhido e interessante. De fora, também com poucas condições de conforto, os pais dos nossos jogadores puxavam por eles, tentando dar o que o tempo lhes retirava: força.
O Vale Formoso, contudo, reagiria e começava uma cavalgada no marcador. Ao intervalo, a equipa das Furnas vencia por três bolas a duas.
No segundo tempo, a diferença física ditou leis e os jogadores das Furnas foram avolumando o placard, com os nossos “meninos” a reagirem conforme podiam perante um conjunto em que somente um elemento, na próxima época, permanece neste escalão.
Perto do fim, Ronaldo ainda reduziu a desvantagem para os sete a três com que terminou o jogo.
Mais uma vez, o resultado é exagerado, mas é também a consequência lógica das diferenças que se verificam entre a nossa equipa e as restantes. Tem sido uma luta de David contra Golias, mas que nos está a dar a maturidade que precisamos para encarar os próximos jogos. Malta, a terminar, reforço: não desistam. Os verdadeiros vencedores são vocês que, apesar de tudo, treinam semanalmente com vontade, quando querem, e chegam aos jogos sempre com a mesma alegria. Esta época é para recordar e não para esquecer. Que bons momentos temos passado juntos.
O Santa Clara alinhou com: João Cunha, Ronaldo Mendes, Tomás Botelho, Hugo Laranja, João Martins, Henrique Farias e Lucas.
Jogaram ainda: Rui, Gonçalo Cabral, Gonçalo Gomes e Gustavo.
quinta-feira, 11 de março de 2010
Sábado nas Furnas às 14h30
Começamos a terceira fase do Campeonato de S. Miguel de Escolas nas Furnas, frente ao Vale Formoso. O jogo está marcado para o próximo sábado, às 14h30, no campo de jogos daquela freguesia.
quarta-feira, 10 de março de 2010
Adversários da 3ª fase já são conhecidos
A Associação de Futebol de Ponta Delgada já divulgou o calendário referente à terceira fase do Campeonato de S. Miguel de Escolas. A nossa equipa ficou colocada na Série C, tendo como adversários o Vale Formoso, o Botafogo e o Santiago. Ao lado, neste blogue, podem ficar a conhecer a ordem dos jogos.
Resta agora trabalhar para alcançarmos os melhores resultados possíveis. Sem pressão, em busca da melhor classificação.
Resta agora trabalhar para alcançarmos os melhores resultados possíveis. Sem pressão, em busca da melhor classificação.
Satisfação
Este blogue foi criado para divulgar o trabalho que vai sendo desenvolvido na equipa das Escolas B do Santa Clara. O contributo principal para que a motivação em aqui escrever permaneça é ver que os pais, atletas e algumas pessoas ligadas à enorme "família" encarnada consultam este espaço e, por vezes, deixam aqui alguns comentários. Poucos, diga-se, mas sempre vão deixando. Esclareça-se que os comentários não têm que ser só positivos. As pessoas podem escrever o que pensam, seja positivo ou negativo, já que este não tem de ser um blogue ao jeito de um "conto de fadas". O importante é que deixem a sua mensagem. É importante para os miúdos também, já que sei que alguns deles por aqui andam, às vezes.
Escrevo este post por que não pude deixar de ler o comentário, deixado ontem, pelo Luís Lobo, o nosso treinador, com quem tenho colaborado com enorme satisfação. Colaborado sim, porque estou longe de me poder considerar sequer seu adjunto. Não tenho formação técnica para tal, conforme todos sabem. Sou sim mais um para o ajudar nesta tarefa de levar esta nau a bom porto. Agradeço as palavras que aqui deixou, que me abrangem, bem como ao Paulo Farias.
Reafirmo a minha disponibilidade para continuar a colaborar naquilo que me for pedido, a bem da equipa e do clube. Tenho-o feito como posso e sei, e continuarei a fazê-lo enquanto achar que não estou a mais. Não pode haver pior do que irmos para além daquilo que nos foi pedido, mas este é um erro que se comete, por vezes, quando gostamos muito daquilo que fazemos. Espero não passar a barreira do aceitável, a bem de todos. Sei o que me foi proposto e espero cumprir com tal desiderato, sempre a bem desta equipa, recheada de atletas que nos enchem de alegria no trabalho semanal.
Tenho escrito aqui alguns textos sempre na primeira pessoa. Mas, para quem não sabe, tenho sempre o cuidado de os mostrar, ou de trocar impressões, com o mister Luís acerca dos mesmos. Estamos em uníssono neste desejo de levar este trabalho a bom porto.
Conclusão: Tem sido um prazer trabalhar com o Luís. Com ele tenho aprendido imenso. Desde métodos de treino até outras coisas. São momentos que nunca esquecerei. Termino com um agradecimento ao Luís pelo convite que me endereçou em Novembro e por continuar a acreditar no que tento fazer. Sem lamechas, mas para quem chegou às "escuras" a isto é importante sentir que do outro lado há alguém que está apreciar o que faço. Obrigado.
Escrevo este post por que não pude deixar de ler o comentário, deixado ontem, pelo Luís Lobo, o nosso treinador, com quem tenho colaborado com enorme satisfação. Colaborado sim, porque estou longe de me poder considerar sequer seu adjunto. Não tenho formação técnica para tal, conforme todos sabem. Sou sim mais um para o ajudar nesta tarefa de levar esta nau a bom porto. Agradeço as palavras que aqui deixou, que me abrangem, bem como ao Paulo Farias.
Reafirmo a minha disponibilidade para continuar a colaborar naquilo que me for pedido, a bem da equipa e do clube. Tenho-o feito como posso e sei, e continuarei a fazê-lo enquanto achar que não estou a mais. Não pode haver pior do que irmos para além daquilo que nos foi pedido, mas este é um erro que se comete, por vezes, quando gostamos muito daquilo que fazemos. Espero não passar a barreira do aceitável, a bem de todos. Sei o que me foi proposto e espero cumprir com tal desiderato, sempre a bem desta equipa, recheada de atletas que nos enchem de alegria no trabalho semanal.
Tenho escrito aqui alguns textos sempre na primeira pessoa. Mas, para quem não sabe, tenho sempre o cuidado de os mostrar, ou de trocar impressões, com o mister Luís acerca dos mesmos. Estamos em uníssono neste desejo de levar este trabalho a bom porto.
Conclusão: Tem sido um prazer trabalhar com o Luís. Com ele tenho aprendido imenso. Desde métodos de treino até outras coisas. São momentos que nunca esquecerei. Termino com um agradecimento ao Luís pelo convite que me endereçou em Novembro e por continuar a acreditar no que tento fazer. Sem lamechas, mas para quem chegou às "escuras" a isto é importante sentir que do outro lado há alguém que está apreciar o que faço. Obrigado.
terça-feira, 9 de março de 2010
Taça de S. Miguel: S. Roque B/Santa Clara B
Já é conhecido há bastante tempo o sorteio da pré-eliminatória da Taça de S. Miguel para os nossos "meninos", mas só agora o divulgo. No dia um de Maio, defrontamos o S. Roque B, provavelmente naquela localidade do concelho de Ponta Delgada. Ainda é cedo, mas sempre se pode dizer que o sorteio, teoricamente, não nos foi adverso. Pelo menos, defrontaremos um conjunto B, o que só por si é sinal de uma luta igual. Até lá, contudo, temos mais em que pensar. Fica só a informação.
Quinta-feira conhecemos os adversários
Cumprida que está mais uma fase do Campeonato de S. Miguel de Escolas, esperamos agora pelo sorteio da próxima ronda. Devido à classificação em que terminamos a fase anterior, lutaremos agora por uma posição entre o 9º e o 12º classificado, algo que, e face às várias dificuldades que atravessamos ao longo da época, acaba por ser positivo.
Aguardemos então pela próxima quinta-feira para sabermos quem nos calha em sorte, e para conhecermos o nosso adversário do próximo fim-de-semana. Seja quem for, cá estaremos para lutar com todas as nossas forças.
Aguardemos então pela próxima quinta-feira para sabermos quem nos calha em sorte, e para conhecermos o nosso adversário do próximo fim-de-semana. Seja quem for, cá estaremos para lutar com todas as nossas forças.
segunda-feira, 8 de março de 2010
Miúdos mereciam mais
Pronto. Terminámos a nossa participação na segunda fase do Campeonato de S. Miguel de Escolas. O jogo do passado sábado, no Jácome Correia, frente ao União Micaelense, marcou a despedida de mais esta etapa. Uma despedida que foi bonita pela entrega, querer e atitude dos nossos "meninos". Pela frente tínhamos a melhor equipa da série, que se apresentava já confortavelmente instalada no primeiro lugar, pensando já na próxima fase, em que irá lutar pelo título.
No entanto, isto não pode retirar o brilho àquilo que foi feito durante o jogo, principalmente nos primeiros 25 minutos (primeira parte). Os nossos jogadores voltaram a revelar o que têm de melhor. A atitude foi excelente, muito por culpa da concentração com que encararam a partida. Durante largos minutos não se viu a diferença entre ambos os conjuntos. Batemo-nos de igual para igual com os líderes que até tiveram de recorrer a alguns dos seus melhores atletas, que iniciaram o jogo no banco, para conseguirem espelhar no marcador a diferença que, realmente, existe entre ambas as equipas.
Defensivamente, durante mais de 15 minutos, estivemos impecáveis. Enche-nos de orgulho quando vemos estes atletas a sair a jogar, a rodar a bola, a começar de novo quando necessário. De tudo isto se viu. O União estava manietado, enredado na teia que montámos para este jogo. Só de bola parada conseguiu chegar ao golo, mas, e quando parecia que não teríamos capacidade para reagir, lá surgiu o tento do empate, obra de João Martins.
Ao intervalo, o orgulho era imenso. Os "meninos" estavam cansados mas mostravam disponibilidade para continuar a lutar. E foi isso que aconteceu no início da segunda parte. Surpreendentemente, só para alguns é certo, chegamos ao segundo golo, através de um pontapé de ressaca do Ronaldo. Estávamos na frente e a festa foi grande.
Todavia, o balão rebentou. O cansaço, a par da superioridade atlética e técnica do adversário, ditaram leis e o União foi por ali fora, construindo um resultado que, considero, acaba por ser exagerado. Não por que não expresse a diferença entre ambas as equipas, mas sim pelo esforço dos nossos "meninos" ao longo dos 50 minutos.
Não obstante, fica a certeza do dever cumprido, sábado e ao longo de todo o campeonato. As coisas ainda não acabaram e, no próximo fim-de-semana, já há mais. Para nós, contudo, os objectivos começam a ser cumpridos: os atletas são mais jogadores agora do que eram em Setembro. Os índices físicos de quase todos são elevados. A atitude também mudou. O fio de jogo já existe e, gradualmente, começa a ver-se que alguns estão prontos para novos desafios. Para os que ainda se encontram mais atrasados, o final desta e a nova época serão um momento fulcral.
Todos, se quiserem, vão lá chegar. As oportunidades, como já se viu, vão sendo dadas, em tempos diferentes é verdade, mas todos vão jogando, mesmo que, em alguns casos, o peça para não o fazer. É uma questão de acreditarem no vosso valor. O resto vem por acréscimo, com a ajuda de todos.
O Santa Clara alinhou com: João Cunha, Ronaldo Mendes, Gonçalo Cabral, Hugo Laranja, Gonçalo Gomes, João Martins e Lucas.
Jogaram ainda: Tomás Botelho e Henrique Farias
No entanto, isto não pode retirar o brilho àquilo que foi feito durante o jogo, principalmente nos primeiros 25 minutos (primeira parte). Os nossos jogadores voltaram a revelar o que têm de melhor. A atitude foi excelente, muito por culpa da concentração com que encararam a partida. Durante largos minutos não se viu a diferença entre ambos os conjuntos. Batemo-nos de igual para igual com os líderes que até tiveram de recorrer a alguns dos seus melhores atletas, que iniciaram o jogo no banco, para conseguirem espelhar no marcador a diferença que, realmente, existe entre ambas as equipas.
Defensivamente, durante mais de 15 minutos, estivemos impecáveis. Enche-nos de orgulho quando vemos estes atletas a sair a jogar, a rodar a bola, a começar de novo quando necessário. De tudo isto se viu. O União estava manietado, enredado na teia que montámos para este jogo. Só de bola parada conseguiu chegar ao golo, mas, e quando parecia que não teríamos capacidade para reagir, lá surgiu o tento do empate, obra de João Martins.
Ao intervalo, o orgulho era imenso. Os "meninos" estavam cansados mas mostravam disponibilidade para continuar a lutar. E foi isso que aconteceu no início da segunda parte. Surpreendentemente, só para alguns é certo, chegamos ao segundo golo, através de um pontapé de ressaca do Ronaldo. Estávamos na frente e a festa foi grande.
Todavia, o balão rebentou. O cansaço, a par da superioridade atlética e técnica do adversário, ditaram leis e o União foi por ali fora, construindo um resultado que, considero, acaba por ser exagerado. Não por que não expresse a diferença entre ambas as equipas, mas sim pelo esforço dos nossos "meninos" ao longo dos 50 minutos.
Não obstante, fica a certeza do dever cumprido, sábado e ao longo de todo o campeonato. As coisas ainda não acabaram e, no próximo fim-de-semana, já há mais. Para nós, contudo, os objectivos começam a ser cumpridos: os atletas são mais jogadores agora do que eram em Setembro. Os índices físicos de quase todos são elevados. A atitude também mudou. O fio de jogo já existe e, gradualmente, começa a ver-se que alguns estão prontos para novos desafios. Para os que ainda se encontram mais atrasados, o final desta e a nova época serão um momento fulcral.
Todos, se quiserem, vão lá chegar. As oportunidades, como já se viu, vão sendo dadas, em tempos diferentes é verdade, mas todos vão jogando, mesmo que, em alguns casos, o peça para não o fazer. É uma questão de acreditarem no vosso valor. O resto vem por acréscimo, com a ajuda de todos.
O Santa Clara alinhou com: João Cunha, Ronaldo Mendes, Gonçalo Cabral, Hugo Laranja, Gonçalo Gomes, João Martins e Lucas.
Jogaram ainda: Tomás Botelho e Henrique Farias
quinta-feira, 4 de março de 2010
Jogo com o União Micaelense é às 09h30
O jogo do próximo sábado, frente ao União Micaelense, está agendado para as 09h30 do próximo sábado. A partida terá lugar no Campo Marquês Jácome Correia.
terça-feira, 2 de março de 2010
O mais difícil
O jogo do passado sábado frente ao Santo António revelou uma equipa do Santa Clara ciente daquilo que queria. Numa partida em que se podiam inverter as posições entre ambos os conjuntos na classificação, fomos obrigados a jogar em casa do adversário, apesar do calendário indicar que seríamos nós a receber. Enfim, mais uma contrariedade que procuramos ultrapassar fazendo uso do querer dos nossos atletas.
Antes do jogo, e na conversa no balneário, sentia-se que os jogadores tinham uma vontade enorme de ganhar, atitude aliás que tem sido um denominador comum nos últimos jogos. No entanto, o querer às vezes não chega.
O início do desafio mostrou um Santa Clara determinado em ganhar, indo para cima do Santo António como se não houvesse amanhã. As jogadas saiam fluídas, com as oportunidades a acumularem-se. Não me lembro de termos, numa só parte, tantos pontapés de cantos a favor como tivemos sábado. Rematámos, cruzámos, lutámos, embora, por vezes, as coisas não nos tenham saído bem. Não obstante, sentia-se que o golo podia surgir a qualquer momento e que este só podia ser a favor do Santa Clara. Durante a primeira parte, o Santo António pouco futebol jogou, vendo-se mais uma vez o incómodo que vamos causando nos adversários. O futebol é, contudo, duro e, como se diz na gíria, "quem não mata, morre".
Foi o que veio a acontecer no segundo tempo. Depois de tanto tentarmos, acabamos por sofrer um golo, fruto de um erro defensivo. Neste momento, sentiu-se que dificilmente levaríamos algo de Santo António. A equipa ficou deveras marcada pelo tento sofrido e, pouco depois, consentiu novo golo ao adversário. Claramente "magoados" pelo infortúnio do jogo, os nossos "meninos" começaram a jogar mais com o coração do que com a cabeça. Apesar disto, ainda tivemos mais oportunidades mas, decididamente, não era o nosso dia. Fica a imagem de um conjunto recheado de atletas com enorme carácter, que adoram jogar futebol e que já sentem as derrotas de uma maneira que chega a doer a quem tem por missão contribuir para o seu crescimento.
Tinha dito antes do jogo: "aconteça o que acontecer, nada acaba aqui. Não vamos ser os melhores se ganharmos, nem vamos ser os piores se perdermos". Mantenho o que disse. Não se pode esquecer o que já fizemos de bom. No início da época, poucos acreditavam nestes meninos, excepção feita aos pais e a quem com eles trabalha. A expectativa mantém-se. Vamos obter uma classificação claramente melhor do que aquela que muitos esperavam. Por isto malta, cabeça levantada e vamos em frente. Sábado há mais e a época ainda nos vai trazer muitas alegrias. Acreditem. Eu acredito. Foi difícil sair de Santo António, mas agora já passou e há mais jogos pela frente.
Antes do jogo, e na conversa no balneário, sentia-se que os jogadores tinham uma vontade enorme de ganhar, atitude aliás que tem sido um denominador comum nos últimos jogos. No entanto, o querer às vezes não chega.
O início do desafio mostrou um Santa Clara determinado em ganhar, indo para cima do Santo António como se não houvesse amanhã. As jogadas saiam fluídas, com as oportunidades a acumularem-se. Não me lembro de termos, numa só parte, tantos pontapés de cantos a favor como tivemos sábado. Rematámos, cruzámos, lutámos, embora, por vezes, as coisas não nos tenham saído bem. Não obstante, sentia-se que o golo podia surgir a qualquer momento e que este só podia ser a favor do Santa Clara. Durante a primeira parte, o Santo António pouco futebol jogou, vendo-se mais uma vez o incómodo que vamos causando nos adversários. O futebol é, contudo, duro e, como se diz na gíria, "quem não mata, morre".
Foi o que veio a acontecer no segundo tempo. Depois de tanto tentarmos, acabamos por sofrer um golo, fruto de um erro defensivo. Neste momento, sentiu-se que dificilmente levaríamos algo de Santo António. A equipa ficou deveras marcada pelo tento sofrido e, pouco depois, consentiu novo golo ao adversário. Claramente "magoados" pelo infortúnio do jogo, os nossos "meninos" começaram a jogar mais com o coração do que com a cabeça. Apesar disto, ainda tivemos mais oportunidades mas, decididamente, não era o nosso dia. Fica a imagem de um conjunto recheado de atletas com enorme carácter, que adoram jogar futebol e que já sentem as derrotas de uma maneira que chega a doer a quem tem por missão contribuir para o seu crescimento.
Tinha dito antes do jogo: "aconteça o que acontecer, nada acaba aqui. Não vamos ser os melhores se ganharmos, nem vamos ser os piores se perdermos". Mantenho o que disse. Não se pode esquecer o que já fizemos de bom. No início da época, poucos acreditavam nestes meninos, excepção feita aos pais e a quem com eles trabalha. A expectativa mantém-se. Vamos obter uma classificação claramente melhor do que aquela que muitos esperavam. Por isto malta, cabeça levantada e vamos em frente. Sábado há mais e a época ainda nos vai trazer muitas alegrias. Acreditem. Eu acredito. Foi difícil sair de Santo António, mas agora já passou e há mais jogos pela frente.
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