segunda-feira, 17 de maio de 2010

Foi um prazer

Chegou ao fim a temporada desportiva das Escolas B do Santa Clara. Envolvi-me neste projecto em Novembro, aceitando um convite que me foi dirigido pelo Domingos Viveiros, coordenador da formação, e pelo Luís Lobo, técnico principal deste escalão.
Confesso, e penso que já o disse, que não sabia bem o que me esperava. Com muitos anos de futebol, esta era a primeira vez que me via envolvido na Formação. Era um mundo novo. Como seria trabalhar com miúdos de oito, nove e dez anos?
A resposta assombrou-me sempre o pensamento. Com o tempo, fui aprendendo, em muito ajudado por quem me rodeava, muitas destas pessoas com já muitos anos desta Causa.
Para os menos atentos, digo que tive a sorte de trabalhar com alguém, refiro-me claro ao Luís, que em mim acreditou. Por vezes, surpreendeu-me a rédea solta que me deu. Gradualmente, fui-me sentindo uma parte importante deste projecto, mantendo, contudo, sempre presente aquele que era o meu lugar. Número dois, número três, director, treinador adjunto, bem, todas estas designações não passam de rótulos. O objectivo primordial era ajudar e só isso.
Sabia, e continuo a saber, qual o meu papel. Se, por vezes, poderá ter parecido que me estava a sobrepor ao treinador, digo, e reafirmo, que nunca tal me passou pela cabeça.
Talvez, e devido à paixão que coloquei no desempenho das funções que me concederam, por uma ou outra vez me tenha excedido naquilo que eram as minhas funções. Mas foi só por isto, garanto, e se com isso criei uma visão deturpada dos factos, desde já me desculpo.
Viro agora o disco. Habitualmente, escrevo à segunda-feira para relatar o jogo do fim-de-semana. Esta semana, não o farei. Perdemos, frente ao S. Roque A – uma das quatro melhores equipas deste escalão – mas saímos de cabeça erguida, conforme tínhamos pedido aos jogadores. Foi bonito, mais uma vez, ver a sua entrega ao jogo, a humildade e a forma como aceitaram o desenlace. A título de exemplo, refiro que, na eliminatória anterior, os “amarelos” tinham goleado um adversário de última época. Mais palavras para quê? Fomos grandes, à semelhança daquilo que sempre fomos ao longo do ano.
O final do jogo foi, no mínimo, arrepiante. O sentimento guardarei sempre para mim.
Agora sim, escrevo sobre o que aqui me traz hoje.
Uma palavra aos “meninos”, à “malta” como sempre os tratei. No final de todo este tempo, ganhei um conjunto de novos amigos. Nunca nada apagará isto.
Que gosto foi estar num grupo com o Rui, o João Cunha, o Gonçalo Cabral, o Gonçalo Gomes, o Tomás Botelho, o Hugo Laranja, o João Martins, o Henrique Farias, o Gustavo, o Lucas. Uma palavra ainda para aqueles que abandonaram, por uma razão ou por outra, o projecto. Francisco Jesus, Ronaldo Mendes e Iuri, também convosco foi um prazer estar e privar.
Todos estes meninos são diferentes uns dos outros, mas há uma coisa em que não diferem: o gosto pelo futebol. Foram meses e meses de treinos, de jogos, mas, mais do que isso, interessa sublinhar sim a parte humana: Hoje, penso que poderei dizer que fiz novos amigos, mais pequenos do que eu é verdade, mas excelentes amigos.
Os caminhos, provavelmente, dividir-nos-ão, mas nunca esquecerei qualquer um deles. A todos desejo a maior sorte do mundo. Com alguns, terei o prazer de continuar a trabalhar para o ano, conforme já sabem certamente. Com outros, não, embora hajam decisões que ainda estão para tomar. A ambição de uns, as necessidades do clube e até a idade ditarão leis.
Mas no final, digo: Foi muito bom estar com vocês. Obrigado pelo respeito que sempre por mim tiveram. Só revela a vossa boa educação. Souberam aceitar-me e por isso estarei sempre agradecido. “Malta” isto não é um adeus, é mais um “até logo”.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Que grande vitória

Desta feita, começo pelo fim: que bela vitória conquistámos no passado sábado em S. Roque. Um triunfo que nos permite continuar na Taça de S. Miguel.
Passemos então ao início. Foi bonito aquilo que vivemos, na manhã de sábado, no campo de S. Roque. Era um jogo de tudo ou nada, de mata/mata, como dizia o Scolari.
Vocês, meninos, sabiam-no e que boa resposta deram e que orgulho causaram em todos os que viram a partida e a quem, esta semana, teve a responsabilidade de liderar a equipa.
Contratempos não faltaram. O Tomás lesionou-se no início da semana de trabalho, obrigando a adaptações no conjunto a apresentar. Adaptações que, certamente, quem não nos conhece não deverá ter reparado, tal foi a resposta dos meninos que entraram. O Gonçalo Gomes, apesar do nervosismo inicial, cumpriu e bem. O João Cunha, qual guarda-redes adaptado a avançado, lá fez das suas, deixando a cabeça em água aos adversários. Os restantes, bem estes já nos habituaram àquela atitude que faz os campeões. Resultado disso, fizemos um jogão.
Entrámos compactos, seguros, com querer e vontade de vencer. Tinha de ser assim, se queríamos seguir em frente. Os sectores ajudaram-se uns aos outros. Sem atacantes e sem defesas, mas sim como um todo. É bonito quando assim é, até porque tinha sido isto a ser pedido.
Talvez não tenhamos sido tão brilhantes, como em ocasiões anteriores, mas o mais importante era ganhar. Apesar disto, voltaram a ver-se jogadas de fino recorte. A luta era árdua, até porque o S. Roque B não é uma equipa tão fraca quanto isso.
Depois do zero a zero ao intervalo, nas pequenas indicações dadas no período de descanso foi pedida uma entrada à campeão na segunda parte. A resposta, bem esta foi dada aos 30 segundos. Excelente jogada de combinação atacante, com o Lucas a finalizar. Talvez nervosos e ansiosos, recuámos. O S. Roque passou a ter mais bola e acabou por empatar.
Com o tempo a passar, temi o espectro dos penáltis, mas, mais uma vez, fomos uns senhores. Soubemos lidar com a situação e acabamos por marcar mais duas vezes, uma pelo Lucas e outra pelo João Martins.
A festa tomou então conta do campo de S. Roque, feita toda ela pelos nossos meninos. E foi bonita a mesma. Com respeito pelo adversário, pulámos, cantámos e agradecemos a quem nos ajudou a ultrapassar a eliminatória: a nossa incansável claque, composta pelos familiares dos nossos atletas.
Foi mais uma jornada grande para uma equipa que tudo merece. Pela humildade e pela forma como se esforça, fruto do trabalho liderado pelo Luís Lobo. Também para ele fica a vitória. Longe geograficamente, o Luís não esqueceu o jogo. Às 08h30 já ele me ligava a transmitir força. No final, ainda na festa, devolvi a chamada a dar a boa nova. A satisfação do outro lado da linha foi mais do que evidente.
Parabéns a todos.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Pequenos nadas

Terminámos a nossa participação no Campeonato de S. Miguel de Escolas, no passado fim-de-semana, em Água de Pau. Apesar da temporada já ir longa, ainda não é tempo de balanço, até porque já se avizinha novo confronto, desta feita para a Taça de S. Miguel. A conclusão do trabalho será feita a seu tempo, com calma e ponderação. Muito haverá para dizer, certamente, mas a seu tempo.
Frente ao Santiago, voltámos a ser bravos, talvez até, e porque não dizer, bravissimos.
Diga-se o que se disser, uma coisa é certa: motivação nunca faltou a esta equipa. A cada jogo, os meninos e a equipa técnica aparecem com a ambição renovada. O resultado anterior, tenha sido ele bom ou mau, passa para segundo plano. Cada partida é encarada como mais uma oportunidade para mostrarmos tudo o que de bom temos.
No sábado, entrámos bem no jogo. Seguros, dominadores em alguns momentos, e a jogar bom futebol, algo que tem acontecido semana após semana. Não fossem algumas falhas na finalização, lá teríamos ido, sem surpresa, para a frente do marcador.
Com o João seguro nas redes, o Tomás e o Gonçalo Cabral certinhos na marcação, o Hugo numa constante roda viva no meio campo, as despesas do ataque ficavam para o João Martins, para o Henrique e para o Lucas. Ao longo do primeiro tempo, viram-se boas triangulações, em futebol apoiado, jogadas pelas linhas, e excelentes tabelinhas (o famoso 1-2) que, em grande parte dos casos, deixaram os atletas do Santiago às aranhas. Em alguns momentos sofremos, mas isto faz parte. Quando decorria o minuto 15, entrou o Gonçalo Gomes para missões defensivas, e que bem ele esteve, apesar do pouco treino que tem no desempenho da função.
Foi bom o que se viu. O resultado ao intervalo era justo. O empate a zero bolas premiava o esforço dos nossos "meninos".
No segundo tempo, talvez devido ao cansaço, foi mais penoso. Chegámos menos vezes à baliza do Santiago, mas defendemos como gente grande. Acabámos por sofrer um golo devido a um erro tão próprio de quem tem oito anos. Não é por aí que vem mal ao mundo. Uma palavra para o Gustavo: tem sido pouco utilizado, por diversos motivos, mas é um menino que encara os poucos minutos que joga com grande vontade. É bom sentir isso. Certamente, mais oportunidades surgirão.
Garantimos o que interessava. Mais uma vez, saímos de cabeça erguida. Fomos educados com o adversário e com o árbitro. Enfim, demos mais uma excelente lição de como se deve estar num campo de futebol. Como temos dado sempre. Este grupo merece tudo e com ele dá gosto estar. São cada vez menos, é verdade, mas são amigos todos os que estão e os que já saíram. O objectivo era este. Criar laços e, ai meus amigos, como eles foram criados.
O resto de pouco importa. A seu tempo, as vitórias e os títulos irão surgir. Sempre foi assim, porque não será com estes também?
A força, o querer e a atitude estão lá. Falta mais experiência, mais força física e uma ou outra coisa. O mais importante, contudo, está lá. E que bom é vê-lo treino após treino, jogo após jogo.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Jogo com o Santiago é às 16h30

O jogo do próximo sábado, frente ao Santiago, realizar-se-á no campo Mestre José Leste, em Água do Pau, às 16h30. Mais uma hora, permitam-me referir, difícil de compreender quando se trata de uma partida de escolas, tanto mais que aquele campo conhece pouca utilização. A título de exemplo, refira-se que naquele dia há um jogo às 11h30 e depois não há mais nenhum até à hora em que jogamos. Enfim, vá-se lá saber porquê...

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Quem não marca…

Estamos na recta final do Campeonato de S. Miguel de Escolas. No passado fim-de-semana, cumprimos mais uma jornada desta autêntica maratona, qual corrida de meio fundo para meninos com idades inferiores a dez anos. A fadiga já é evidente em muitos deles, principalmente quando sentem que, por vezes, jogar bem não chega.
Frente ao Botafogo, voltámos a evidenciar toda a nossa evolução.
Já tive oportunidade de falar com algumas pessoas, não ligadas ao nosso grupo de trabalho e por isso desprovidas de qualquer paixão desmedida, que me disseram que a exibição voltou a ser de primeira água.
Claro que a expectativa em relação ao resultado era grande, principalmente depois do resultado conseguido na Ponta Garça. E, em condições normais – deixem-me dizê-lo – penso que, sábado, deveríamos ter ganho por três ou quatro bolas de diferença.
Responder-me-ão que o Botafogo até mandou três bolas à barra da nossa baliza. E nós, pergunto. Quantas oportunidades flagrantes tivemos? Inúmeras, respondo.
Começámos o jogo ao ataque. Com o Gonçalo Cabral e o Tomás a varrerem a zona defensiva com grande autoridade, Ronaldo, Hugo e João Martins davam cartas a meio campo, desempenhando (quase na perfeição) o que lhes tinha sido pedido no balneário. Na frente, o Lucas era um quebra-cabeças para os atordoados atletas do Botafogo.
O golo adivinhava-se. Jogadas de fino recorte técnico, com tabelas perfeitas entre os “meninos” mais adiantados, faziam antever algo de bom, corrijo, de muito bom.
No entanto, o golo tardava em surgir. Umas vezes por manifesta pouca sorte, outras pela ânsia que a bola entrasse, e a verdade é que chegámos ao intervalo empatados a zero.
Que injustiça, pensava eu, e toda a gente que assistia ao jogo. Que vontade tínhamos, no banco, de ajudar… enfim de empurrar a redondinha para além do risco final.
Já tínhamos mexido na equipa. O Henrique tinha entrado bem, e as mexidas tácticas em nada alteraram o ritmo do jogo.
Começava a segunda parte. A bola vai entrar, acreditava. Estamos a sufocar o Botafogo, dizia para dentro.
Todavia, o futebol é isto. Quem não marca, sofre. Foi o que aconteceu, quando, até então, nada o fazia prever. Um erro nosso, de todos (nesta equipa ganhámos todos e perdemos todos) e pronto, lá tínhamos de correr atrás do prejuízo. Foi o que fizemos, mas já mais com a cabeça do que com o coração. Continuamos a mexer, o Gonçalo Gomes e o Gustavo entraram bem – provando que este é um grupo cada vez mais equilibrado – mas não deu para virar o resultado. Pelo meio, ainda apanhamos alguns sustos, muito por culpa do nosso balanceamento ofensivo e assim terminou o jogo.
Não consigo esconder a tristeza. Não porque perdemos, afinal no futebol há três resultados possíveis, mas sim porque estes “meninos” mereciam ter recebido o prémio do excelente jogo que realizaram. Erraram aqui e ali, claro, é normal, mas fizeram por alcançar outro resultado.
Não faz mal. Estas coisas também nos deixam mais fortes e com vontade de continuar a trabalhar.
No final da época vamos dizer: valeu a pena este trabalho, e como valeu. Todos os sábados, já se vê esta evolução. Lembram-se deste grupo em Setembro. Eu lembro-me. Alguma vez pensaram que íamos terminar o campeonato na posição que ocupámos agora? Penso que muitos nem no melhor dos sonhos o terão feito.
Agora, como se diz na gíria, é bola para a frente. Sábado há mais. Em Água de Pau, frente ao Santiago, e no fim-de-semana seguinte já jogamos para a Taça de S. Miguel, frente ao S. Roque B, sempre em busca do melhor resultado, mas, acima de tudo, de mais uma bela jornada de convívio e amizade.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Faltou algo...

Atrasei-me na escrita desta crónica, algo que acontece pela primeira vez desde que o comecei a fazer. Infelizmente, o bulício do dia-a-dia não nos permite realizar todas as tarefas. No entanto, como tarde é o que nunca chega, cá vai.

No passado sábado recebemos o Vale Formoso, em mais um jogo da última fase do Campeonato de Escolas da Ilha de S. Miguel.
Apesar da derrota na primeira volta, por sete bolas a três nas Furnas, confesso que estava esperançado que pudéssemos corrigir algumas coisas que estiveram menos bem, e dar outra imagem. Todavia, devido a vários factores - que não vale a pena estar a explicar - o objectivo não foi conseguido na totalidade.
Desta feita, penso que fomos contagiados por alguma letargia total, salvo raras excepções e, mais importante, cedo os nossos atletas deixaram de acreditar que seria possível conseguir um resultado positivo. Muito por culpa, talvez, do golo sofrido nos primeiros minutos. E quando tentámos reagir, o Vale Formoso lá tirou "mais um coelho da cartola" e fez o segundo. A "malta", como lhes chamo nos treinos e jogos, foi-se abaixo, apesar - e seria injusto não o dizer - de aqui e ali se terem visto jogadas bastante bem trabalhadas.
O golo, contudo, nunca chegou. Umas vezes por manifesta infelicidade e outras por más decisões tomadas no calor da luta.
Do outro lado, os atletas das Furnas iam aproveitando os nossos erros e foram avolumando o resultado, que terminou num exagerado cinco a zero.
Exagerado não por que não reflicta a diferença que existe entre as duas equipas, lembre-se que o Vale Formoso é formado por jogadores de última época; à excepção do guarda-redes, mas sim porque penso que temos capacidade para fazer melhor. Já o provámos, por mais de uma vez, e vamos continuar a fazê-lo.
Como se diz em futebol: "este já passou". Os erros não são para esquecer, mas sim para lembrar. Mas, obviamente, não se pode fazer disto um "bicho de sete cabeças". Mal seria se o fizéssemos. Temos de olhar em frente e continuar com tudo aquilo que de bom temos feito ao longo dos últimos meses.
Sábado (está já tão perto), recebemos o Botafogo, contra quem temos feito excelentes jogos. Penso que o iremos repetir. A miudagem após um desaire responde sempre bem. Com força, com ajuda da nossa inestimável claque (constituída pelos pais dos nossos meninos) - a resposta será dada.
Força Malta!

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Jogo com o Vale Formoso é às 12h30

O jogo do próximo fim-de-semana, frente ao Vale Formoso, está marcado para as 12h30 do próximo sábado. A partida irá realizar-se no Marquês Jácome Correia, em Ponta Delgada.
Entretanto, na semana seguinte, o jogo com o Botafogo também será às 12h30 no Jácome Correia. Num campo em que gostamos de jogar, serão estas duas excelentes oportunidades para somarmos mais dois bons resultados.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Férias já foram

Passado que está o período pascal, durante o qual não se realizaram jogos, as competições de ilha regressam já no próximo fim-de-semana. A nossa equipa tem encontro marcado para o próximo sábado, em hora a definir, frente ao Vale Formoso, na primeira jornada da segunda volta, da segunda fase, do Campeonato de Escolas.
Vamos entrar na recta final do campeonato. Finalmente, dirão alguns, já, por outro lado, digo eu. Não por considerar que os miúdos não estejam cansados, mas porque realmente este trabalho me tem dado um prazer especial. No mínimo, teremos mais um mês de competição pela frente, já que aos três jogos de campeonato que falta, devemos somar mais um, referente à pré-eliminatória da Taça de S. Miguel, frente ao S. Roque B.
A passarmos, continuaremos a jogar por mais uma semana, e assim sucessivamente, tantas sejam as vitórias.
Já retemperamos forças neste interregno, agora é voltar ao "trabalho", quase que diria ao "prazer" de nos juntarmos, três vezes por semana, para continuarmos a contribuir para o desenvolvimento dos nossos atletas.
Malta, hoje, quando passarem 30 minutos das 18 horas, lá estaremos no Lajedo, para iniciarmos mais uma semana de luta.
Nota: não pude deixar de ler o comentário, deixado neste blogue, pelo nosso amigo Medina, treinador da equipa de Infantis A do Santa Clara, em que ele falava do nosso jogo frente ao Santiago, enaltecendo a entrega, atitude e qualidade do futebol que apresentamos. Aqui fica o meu agradecimento caro Medina. É bom contar com opiniões qualificadas de alguém que anda no futebol, com correcção e humildade, há largos anos, sempre com amor à causa santacalarense.
Um abraço amigo,
Pedro Botelho

terça-feira, 30 de março de 2010

Convívio pais e filhos

No último treino antes da Páscoa, as Escolas B do Santa Clara promovem um treino entre pais e filhos. A "jogatana" terá lugar na próxima quarta-feira, 31 de Março, pelas 18h30, no campo do Lajedo.
Esta será uma boa oportunidade para os atletas conviverem com aqueles que lhes são mais próximos, bem como para os pais mostrarem os seus dotes futebolísticos. Espera-se uma jornada de franco convívio e amizade entre todos.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Que injustiça!

Dizer que o futebol é injusto é cair num lugar comum, até porque quando se fala em injustiça dever-se-á analisar vários factores. No entanto, confesso que já me tinha esquecido da dor que é perder um jogo de forma inglória. Já me aconteceu por mais de uma vez, mas já foi há um bom par de anos. Sábado voltei a sentir o amargo sabor deste sentimento e, confesso, não gostei, até porque o mesmo trouxe consigo uma enorme dose de frustração. Puxando a brasa para a nossa sardinha, devo dizer que o resultado mais justo teria sido uma vitória por três ou quatro bolas de diferença, tal o caudal ofensivo e a qualidade de jogo que voltamos a evidenciar.
Recuando, sabíamos de antemão que o Santiago não era fácil. A equipa de Água de Pau tinha vencido o Botafogo por nove a um, o que indicava claramente que o jogo seria tudo menos favas contadas, apesar de acreditar piamente que o podíamos vencer.
Infelizmente, no sábado, tivemos mais um adversário: o tempo. Sabe-se que, devido à fragilidade dos nossos “meninos”, a chuva e o vento complicam ainda mais a situação, e a verdade é que tal se voltou a verificar.
No entanto, apesar disto a nossa equipa foi grande em tudo. Foi enorme em entrega, grande em atitude e querer, e “monstruosa” ao nível da qualidade de jogo, à semelhança aliás do que tinha acontecido, na semana anterior na Ponta Garça.
Conclusão: não vencemos porque, definitivamente, não era o nosso dia.
Assim de cabeça, e para não estar a contar o filme do jogo todo, lembro-me de quatro ou cinco oportunidades claras de golos, duas das quais tiradas em cima da linha fatal, por jogadores do Santiago.
A equipa voltou a jogar como um todo, embora, de quando em vez, tenham havido alguns excessos de individualismo, talvez fruto do querer, a todo o custo, chegar à vantagem. Quando isto acontece, por vezes tenta-se resolver sozinho, o que o colectivo não consegue. Por isto, até se perdoam algumas falhas em momentos que, com outra leitura, poderiam ter tido outra conclusão.
No todo, todavia, a exibição voltou a ser de gala. Os sectores voltaram a funcionar bem, com trocas de bola seguras e feitas em progressão, o que deixava os adversários completamente à nora.
No entanto, como se diz na gíria: quem não marca, acaba por sofrer. Foi o que acabou por acontecer. Perto do final, num livre a meio campo, o jogador do Santiago enviou um balão para a nossa área. O acumulado de jogadores e o facto do esférico se encontrar escorregadio fizeram o resto. Sem nada fazer por isso, o Santiago estava na frente, sem saber ler, nem escrever.
Até ao final, ainda apertamos, lutamos, chutamos, cruzamos, mas de nada valeu. O resultado estava feito e resultava numa enorme injustiça para quem, à chuva e ao frio, tanto lutou para vencer.
Estão de parabéns os nossos “meninos” que nunca desistiram e deram mais uma enorme demonstração de valor e querer. Disse, e volto a dizer: com esta atitude, a felicidade estará sempre mais perto.
Meninos, não baixem a cabeça. Continuem a trabalhar, porque – acreditem – o que estão a fazer está a ser reconhecido por todos, mesmo por muitos elementos exteriores ao clube que representam.
O eco do vosso trabalho está a chegar longe!

O Santa Clara jogou com: Rui Oliveira, Tomás Botelho, Ronaldo Mendes, Hugo Laranja, João Martins, Henrique Farias e Lucas.
Jogaram ainda: João Cunha e Gonçalo Cabral.
Não jogou: Gustavo

quarta-feira, 24 de março de 2010

Santiago às 12h30 de sábado

Já tinha sido indicado na passada semana, mas volto a confirmar: o jogo com o Santiago, do próximo sábado, é às 12h30 do próximo sábado, no Jácome Correia. Depois de algumas semanas fora, regressamos a casa com a motivação do resultado, e sobretudo da exibição, do passado fim-de-semana. Já me informaram que com o Santiago não será fácil. No entanto, com querer e atitude porque não haveremos de vencer? A palavra final será dos "meninos". A nós cabe-nos torcer para que tudo corra bem e para que sábado, independentemente de tudo o resto, nos possamos divertir. Afinal, o futebol é uma festa. Oxalá todos compreendessem isto...

segunda-feira, 22 de março de 2010

O poder do colectivo

A exibição dos nossos “meninos” no passado sábado, na Ponta Garça, esteve perto da perfeição. Quando se joga daquela forma, para quem tem a missão de descrever os factos, é difícil não adjectivar a crónica em demasia. Sinceramente, aquilo que se viu frente ao Botafogo foi do melhor a que assisti ao nível de futebol de formação nos últimos tempos.
No entanto, nada acontece por acaso. Há algumas semanas que os responsáveis pelas Escolas B esperavam esta resposta dos atletas. É para isso que o trabalho tem sido desenvolvido e, passados que são alguns meses desde o início desta caminhada, o fruto do esforço que tem sido feito, a vários níveis, apareceu em larga medida.
De pouco servirá, contudo, agora nos colocarmos bicos de pés. Agora, como quando perdemos com o Santo António, esta equipa não é a melhor, nem é a pior. Meus “meninos”, as coisas saíram bem, sim. Mas, este resultado mais não é do que o corolário do vosso esforço. Esta equipa é uma coisa com atitude e querer, e é uma coisa completamente diferente quando a garra desaparece e o individualismo ultrapassa o colectivo.
No sábado, jogámos como equipa. Ninguém pensou no “eu” primeiro do que no “nós” e quando assim é tudo fica mais fácil. O colectivo deve estar sempre antes das individualidades, embora sejam estas que dêem corpo à equipa. Na Ponta Garça foi assim e, quiçá o mais difícil, será manter esta bitola.
Frente ao Botafogo, saímos com a clara sensação de que tudo foi bom. Foi bonita a festa no final. Ao longo do jogo, cheguei a arrepiar-me com algumas jogadas, de tão bem desenvolvidas que foram, e não posso de deixar de dar uma palavra à nossa claque. Que bonito foi ouvir gritos como “Santa” … “Clara”. Um cenário perfeito, sem dúvida, numa tarde de sol a fazer lembrar os bonitos dias de Agosto.
Voltemos atrás. Contemos os factos. Chegávamos à Ponta Garça vindos de uma derrota pesada nas Furnas, no fim-de-semana anterior, num jogo em que as condições atmosféricas nos prejudicaram em demasia.
Sabíamos que, frente ao Botafogo, o jogo iria ser equilibrado. Era, pelo menos, isto que nos diziam os resultados anteriores. Tudo dependeria da forma como os “meninos” encarassem o desafio. E que boa resposta deram.
Entramos mal no jogo. Aos dois minutos já perdíamos, fruto de uma desconcentração colectiva. Ai meu Deus, pensei.
No entanto, rapidamente o cenário se alterou. Os nossos jogadores soltaram-se e de que maneira. O jogo começava a sair fluído, com trocas de bolas perfeitas entre os vários sectores. A bola começava a rondar a baliza do Botafogo e prometia entrar, mais cedo ou mais tarde. Os jogadores da Ponta Garça começavam a desesperar, enquanto os nossos “embalados” pela onda os sufocavam. Ufa, pensava, este domínio vai acabar em golo. E, claro está, foi o que acabou por acontecer.
Não satisfeitos, os nossos meninos continuavam em cima do adversário. Banco e claque gritavam até à exaustão. O esférico, contudo, não entrava. Ao intervalo, o empate era injusto, tal o caudal ofensivo desenvolvido.
O receio era que a equipa deixasse de acreditar. Foi isto que lhes foi dito: mantenham a mesma atitude e vontade.
O colectivo continuava a ditar leis. A bola saia sempre a jogar da defesa, passava pelo meio campo, onde os extremos abriam, qual realejo, para a receber. Depois, o ataque movimentava-se como de uma equipa mais velha se tratasse. Sentia-se que se estava perto a assistir a um momento marcante da época. E…, quebrou-se o enguiço. O segundo golo foi como o soltar das amarras. A partir daí vimos um conjunto de meninos em perfeito uníssono. A bola era tratada com destreza e leveza. Os golos foram surgindo e a festa foi-se adensando.
Ganhámos por cinco a dois, mas poderiam ter sido muitos mais, tal foi a diferença ao longo dos 50 minutos. Os “meninos”, técnicos e directores abraçavam-se. A claque rejubilava. Não ganhámos o campeonato, longe disso, mas ganhámos uma equipa.
Estão de parabéns os atletas, porque tal alegria só por eles foi-nos proporcionada.
Resta continuar com a mesma atitude. Na Ponta Garça estiveram bem, talvez até perfeitos, agora é manter esta garra e postura. Porque assim, a alegria estará sempre mais perto.

O Santa Clara jogou com: João Cunha, Tomás Botelho, Gonçalo Cabral, Hugo Laranja, João Martins, Henrique Farias e Lucas.

Jogaram ainda: Rui e Ronaldo Mendes.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Atenção pais

O jogo de amanhã é, como sabem, na Ponta Garça, frente ao Botafogo. Serve este post para relembrar que a estrada pelo sul para Vila franca do Campo está cortada, em virtude das derrocadas do passado fim-de-semana. Assim, a deslocação deverá ser efectuada pelo norte, ou pela estrada do Monte Escuro (Lombadas), ou em alternativa, seguindo pelo norte para as Furnas, virando na Achada rumo a Vila Franca do Campo. Mais uma dificuldade para este jogo, a acrescentar àquelas que enfrentaremos em campo.
Já agora mais uma informação. Mais uma vez, e como tem acontecido nos jogos frente ao Botafogo, vamos equipar de branco. Assim, quem quiser jogar com uma camisola de manga comprida por baixo do equipamento deverá levar uma "sweat-shirt" branca.
Força malta. Contra o Botafogo podemos voltar a realizar um bom jogo e lutar pelo melhor resultado até ao final. Frente ao Vale Formoso perdemos uma batalha, mas não perdemos a guerra. Pensamento positivo é sempre necessário, principalmente, numa altura em que se sente que os jogos são cada vez mais equilibrados, isto apesar de todas as contrariedades que temos sofrido. Por exemplo, lembram-se da última vez que levámos 12 elementos a um jogo? Assim de repente, penso que terá sido só na segunda jornada do campeonato. Há quantos meses? Credo já não me recordo...

quinta-feira, 18 de março de 2010

Uma boa companhia

Agora este blogue pode também ser uma boa companhia enquanto navega na internet. Hoje, foi acrescentada uma aplicação que lhe permite ouvir música enquanto lê as nossas notícias, ou navega noutros sites. Como este blogue pretende ser de e para todos, façam também as vossas sugestões musicais para acrescentar à "playlist". Fico à espera das propostas.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Jogo com o Botafogo é às 15h00 na Ponta Garça

O jogo do próximo fim-de-semana, a disputar na Ponta Garça, está marcado para as 15h00 de sábado. A hora e local já foram confirmadas oficialmente pela Associação de Futebol de Ponta Delgada. Entretanto, no fim-de-semana seguinte, mais precisamente no dia 27 (sábado), receberemos, no Jácome Correia, o Santiago, pelas 12h30.

Foi mais um treino

A nossa equipa regressou ontem à escola Pauleta para realizar mais um treino. Foi uma hora bem rasgadinha, durante a qual defrontámos três equipas locais, num campo com dimensões reduzidas para sete elementos.
Fomos ontem, à semelhança de outras vezes, claramente desfalcados. No entanto, os meninos que marcaram presença deram boa conta de si, face às contigências.
O balanço do treino é: uma vitória, uma derrota e um empate, nas três partidas disputadas. Nada mal para quem não tinha jogadores para rodar e que utilizou alguns elementos que têm jogado menos. Todavia, as suas prestações foram bastante boas, deixando claro indícios de que no futuro com eles poderemos contar.
Parabéns a todos.

segunda-feira, 15 de março de 2010

À chuva e ao frio mas com querer e atitude

Começamos a terceira fase do Campeonato de S. Miguel de Escolas com uma difícil deslocação às Furnas, para defrontar o Vale Formoso.
As expectativas eram elevadas, até porque se esperava um jogo equilibrado, numa altura em que lutamos por uma posição entre o nono e o 12º classificado.
O tempo, no passado sábado, não estava para brincadeiras. Nas Furnas, a chuva, o muito vento e o frio foram, talvez, o maior adversário dos nossos “meninos”.
Com efeito, os nossos jogadores sofreram a bom sofrer, face às más condições atmosféricas que se faziam sentir no “vale”, principalmente perante as condições de um novo complexo desportivo, onde, por exemplo, nem existe um banco de suplentes coberto para a equipa visitante. Uma situação a rever, certamente, pelos responsáveis do concelho da Povoação.
Apesar de tudo, a entrada no jogo foi bastante positiva. Conscientes do que tinham de fazer, os nossos “meninos” entraram a todo o gás, voltando a mostrar pormenores de excelente futebol. A espaços, é verdade, mas que deixaram, de novo, uma boa imagem ninguém pode desmentir.
Assim, não foi de estranhar que tenham começado a ganhar. João Martins e Lucas entenderam-se muito bem, e o segundo atirou a contar. Estávamos na frente do marcador, com justiça.
No entanto, o Vale Formoso havia de empatar, aproveitando a sua maior valia física. Voltava tudo à estaca zero e a luta continuava. O vento aumentava, a chuva caia forte, mas ninguém desistia. Lucas voltava a fazer das suas e atirava-nos novamente para a frente. O jogo estava renhido e interessante. De fora, também com poucas condições de conforto, os pais dos nossos jogadores puxavam por eles, tentando dar o que o tempo lhes retirava: força.
O Vale Formoso, contudo, reagiria e começava uma cavalgada no marcador. Ao intervalo, a equipa das Furnas vencia por três bolas a duas.
No segundo tempo, a diferença física ditou leis e os jogadores das Furnas foram avolumando o placard, com os nossos “meninos” a reagirem conforme podiam perante um conjunto em que somente um elemento, na próxima época, permanece neste escalão.
Perto do fim, Ronaldo ainda reduziu a desvantagem para os sete a três com que terminou o jogo.
Mais uma vez, o resultado é exagerado, mas é também a consequência lógica das diferenças que se verificam entre a nossa equipa e as restantes. Tem sido uma luta de David contra Golias, mas que nos está a dar a maturidade que precisamos para encarar os próximos jogos. Malta, a terminar, reforço: não desistam. Os verdadeiros vencedores são vocês que, apesar de tudo, treinam semanalmente com vontade, quando querem, e chegam aos jogos sempre com a mesma alegria. Esta época é para recordar e não para esquecer. Que bons momentos temos passado juntos.

O Santa Clara alinhou com: João Cunha, Ronaldo Mendes, Tomás Botelho, Hugo Laranja, João Martins, Henrique Farias e Lucas.

Jogaram ainda: Rui, Gonçalo Cabral, Gonçalo Gomes e Gustavo.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Sábado nas Furnas às 14h30

Começamos a terceira fase do Campeonato de S. Miguel de Escolas nas Furnas, frente ao Vale Formoso. O jogo está marcado para o próximo sábado, às 14h30, no campo de jogos daquela freguesia.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Adversários da 3ª fase já são conhecidos

A Associação de Futebol de Ponta Delgada já divulgou o calendário referente à terceira fase do Campeonato de S. Miguel de Escolas. A nossa equipa ficou colocada na Série C, tendo como adversários o Vale Formoso, o Botafogo e o Santiago. Ao lado, neste blogue, podem ficar a conhecer a ordem dos jogos.
Resta agora trabalhar para alcançarmos os melhores resultados possíveis. Sem pressão, em busca da melhor classificação.

Satisfação

Este blogue foi criado para divulgar o trabalho que vai sendo desenvolvido na equipa das Escolas B do Santa Clara. O contributo principal para que a motivação em aqui escrever permaneça é ver que os pais, atletas e algumas pessoas ligadas à enorme "família" encarnada consultam este espaço e, por vezes, deixam aqui alguns comentários. Poucos, diga-se, mas sempre vão deixando. Esclareça-se que os comentários não têm que ser só positivos. As pessoas podem escrever o que pensam, seja positivo ou negativo, já que este não tem de ser um blogue ao jeito de um "conto de fadas". O importante é que deixem a sua mensagem. É importante para os miúdos também, já que sei que alguns deles por aqui andam, às vezes.
Escrevo este post por que não pude deixar de ler o comentário, deixado ontem, pelo Luís Lobo, o nosso treinador, com quem tenho colaborado com enorme satisfação. Colaborado sim, porque estou longe de me poder considerar sequer seu adjunto. Não tenho formação técnica para tal, conforme todos sabem. Sou sim mais um para o ajudar nesta tarefa de levar esta nau a bom porto. Agradeço as palavras que aqui deixou, que me abrangem, bem como ao Paulo Farias.
Reafirmo a minha disponibilidade para continuar a colaborar naquilo que me for pedido, a bem da equipa e do clube. Tenho-o feito como posso e sei, e continuarei a fazê-lo enquanto achar que não estou a mais. Não pode haver pior do que irmos para além daquilo que nos foi pedido, mas este é um erro que se comete, por vezes, quando gostamos muito daquilo que fazemos. Espero não passar a barreira do aceitável, a bem de todos. Sei o que me foi proposto e espero cumprir com tal desiderato, sempre a bem desta equipa, recheada de atletas que nos enchem de alegria no trabalho semanal.
Tenho escrito aqui alguns textos sempre na primeira pessoa. Mas, para quem não sabe, tenho sempre o cuidado de os mostrar, ou de trocar impressões, com o mister Luís acerca dos mesmos. Estamos em uníssono neste desejo de levar este trabalho a bom porto.
Conclusão: Tem sido um prazer trabalhar com o Luís. Com ele tenho aprendido imenso. Desde métodos de treino até outras coisas. São momentos que nunca esquecerei. Termino com um agradecimento ao Luís pelo convite que me endereçou em Novembro e por continuar a acreditar no que tento fazer. Sem lamechas, mas para quem chegou às "escuras" a isto é importante sentir que do outro lado há alguém que está apreciar o que faço. Obrigado.

terça-feira, 9 de março de 2010

Taça de S. Miguel: S. Roque B/Santa Clara B

Já é conhecido há bastante tempo o sorteio da pré-eliminatória da Taça de S. Miguel para os nossos "meninos", mas só agora o divulgo. No dia um de Maio, defrontamos o S. Roque B, provavelmente naquela localidade do concelho de Ponta Delgada. Ainda é cedo, mas sempre se pode dizer que o sorteio, teoricamente, não nos foi adverso. Pelo menos, defrontaremos um conjunto B, o que só por si é sinal de uma luta igual. Até lá, contudo, temos mais em que pensar. Fica só a informação.

Quinta-feira conhecemos os adversários

Cumprida que está mais uma fase do Campeonato de S. Miguel de Escolas, esperamos agora pelo sorteio da próxima ronda. Devido à classificação em que terminamos a fase anterior, lutaremos agora por uma posição entre o 9º e o 12º classificado, algo que, e face às várias dificuldades que atravessamos ao longo da época, acaba por ser positivo.
Aguardemos então pela próxima quinta-feira para sabermos quem nos calha em sorte, e para conhecermos o nosso adversário do próximo fim-de-semana. Seja quem for, cá estaremos para lutar com todas as nossas forças.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Miúdos mereciam mais

Pronto. Terminámos a nossa participação na segunda fase do Campeonato de S. Miguel de Escolas. O jogo do passado sábado, no Jácome Correia, frente ao União Micaelense, marcou a despedida de mais esta etapa. Uma despedida que foi bonita pela entrega, querer e atitude dos nossos "meninos". Pela frente tínhamos a melhor equipa da série, que se apresentava já confortavelmente instalada no primeiro lugar, pensando já na próxima fase, em que irá lutar pelo título.
No entanto, isto não pode retirar o brilho àquilo que foi feito durante o jogo, principalmente nos primeiros 25 minutos (primeira parte). Os nossos jogadores voltaram a revelar o que têm de melhor. A atitude foi excelente, muito por culpa da concentração com que encararam a partida. Durante largos minutos não se viu a diferença entre ambos os conjuntos. Batemo-nos de igual para igual com os líderes que até tiveram de recorrer a alguns dos seus melhores atletas, que iniciaram o jogo no banco, para conseguirem espelhar no marcador a diferença que, realmente, existe entre ambas as equipas.
Defensivamente, durante mais de 15 minutos, estivemos impecáveis. Enche-nos de orgulho quando vemos estes atletas a sair a jogar, a rodar a bola, a começar de novo quando necessário. De tudo isto se viu. O União estava manietado, enredado na teia que montámos para este jogo. Só de bola parada conseguiu chegar ao golo, mas, e quando parecia que não teríamos capacidade para reagir, lá surgiu o tento do empate, obra de João Martins.
Ao intervalo, o orgulho era imenso. Os "meninos" estavam cansados mas mostravam disponibilidade para continuar a lutar. E foi isso que aconteceu no início da segunda parte. Surpreendentemente, só para alguns é certo, chegamos ao segundo golo, através de um pontapé de ressaca do Ronaldo. Estávamos na frente e a festa foi grande.
Todavia, o balão rebentou. O cansaço, a par da superioridade atlética e técnica do adversário, ditaram leis e o União foi por ali fora, construindo um resultado que, considero, acaba por ser exagerado. Não por que não expresse a diferença entre ambas as equipas, mas sim pelo esforço dos nossos "meninos" ao longo dos 50 minutos.
Não obstante, fica a certeza do dever cumprido, sábado e ao longo de todo o campeonato. As coisas ainda não acabaram e, no próximo fim-de-semana, já há mais. Para nós, contudo, os objectivos começam a ser cumpridos: os atletas são mais jogadores agora do que eram em Setembro. Os índices físicos de quase todos são elevados. A atitude também mudou. O fio de jogo já existe e, gradualmente, começa a ver-se que alguns estão prontos para novos desafios. Para os que ainda se encontram mais atrasados, o final desta e a nova época serão um momento fulcral.
Todos, se quiserem, vão lá chegar. As oportunidades, como já se viu, vão sendo dadas, em tempos diferentes é verdade, mas todos vão jogando, mesmo que, em alguns casos, o peça para não o fazer. É uma questão de acreditarem no vosso valor. O resto vem por acréscimo, com a ajuda de todos.

O Santa Clara alinhou com: João Cunha, Ronaldo Mendes, Gonçalo Cabral, Hugo Laranja, Gonçalo Gomes, João Martins e Lucas.

Jogaram ainda: Tomás Botelho e Henrique Farias

quinta-feira, 4 de março de 2010

Jogo com o União Micaelense é às 09h30

O jogo do próximo sábado, frente ao União Micaelense, está agendado para as 09h30 do próximo sábado. A partida terá lugar no Campo Marquês Jácome Correia.

terça-feira, 2 de março de 2010

O mais difícil

O jogo do passado sábado frente ao Santo António revelou uma equipa do Santa Clara ciente daquilo que queria. Numa partida em que se podiam inverter as posições entre ambos os conjuntos na classificação, fomos obrigados a jogar em casa do adversário, apesar do calendário indicar que seríamos nós a receber. Enfim, mais uma contrariedade que procuramos ultrapassar fazendo uso do querer dos nossos atletas.
Antes do jogo, e na conversa no balneário, sentia-se que os jogadores tinham uma vontade enorme de ganhar, atitude aliás que tem sido um denominador comum nos últimos jogos. No entanto, o querer às vezes não chega.
O início do desafio mostrou um Santa Clara determinado em ganhar, indo para cima do Santo António como se não houvesse amanhã. As jogadas saiam fluídas, com as oportunidades a acumularem-se. Não me lembro de termos, numa só parte, tantos pontapés de cantos a favor como tivemos sábado. Rematámos, cruzámos, lutámos, embora, por vezes, as coisas não nos tenham saído bem. Não obstante, sentia-se que o golo podia surgir a qualquer momento e que este só podia ser a favor do Santa Clara. Durante a primeira parte, o Santo António pouco futebol jogou, vendo-se mais uma vez o incómodo que vamos causando nos adversários. O futebol é, contudo, duro e, como se diz na gíria, "quem não mata, morre".
Foi o que veio a acontecer no segundo tempo. Depois de tanto tentarmos, acabamos por sofrer um golo, fruto de um erro defensivo. Neste momento, sentiu-se que dificilmente levaríamos algo de Santo António. A equipa ficou deveras marcada pelo tento sofrido e, pouco depois, consentiu novo golo ao adversário. Claramente "magoados" pelo infortúnio do jogo, os nossos "meninos" começaram a jogar mais com o coração do que com a cabeça. Apesar disto, ainda tivemos mais oportunidades mas, decididamente, não era o nosso dia. Fica a imagem de um conjunto recheado de atletas com enorme carácter, que adoram jogar futebol e que já sentem as derrotas de uma maneira que chega a doer a quem tem por missão contribuir para o seu crescimento.
Tinha dito antes do jogo: "aconteça o que acontecer, nada acaba aqui. Não vamos ser os melhores se ganharmos, nem vamos ser os piores se perdermos". Mantenho o que disse. Não se pode esquecer o que já fizemos de bom. No início da época, poucos acreditavam nestes meninos, excepção feita aos pais e a quem com eles trabalha. A expectativa mantém-se. Vamos obter uma classificação claramente melhor do que aquela que muitos esperavam. Por isto malta, cabeça levantada e vamos em frente. Sábado há mais e a época ainda nos vai trazer muitas alegrias. Acreditem. Eu acredito. Foi difícil sair de Santo António, mas agora já passou e há mais jogos pela frente.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Oficial: jogo em Santo António às 13h00

Já saiu o comunicado oficial da Associação de Futebol de Ponta Delgada. O nosso jogo está marcado para sábado, às 13h00, em Santo António, frente à equipa local.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Jogamos em Santo António às 13h00

Apesar de sermos nós a receber, o jogo frente ao Santo António, do próximo sábado, será realizado no Campo das Figueiras, ou seja no terreno do adversário. A partida está marcada para as 13h00. O local do jogo deve-se ao facto do Jácome Correia estar ocupado ao longo de todo o sábado. A informação carece ainda, contudo, de confirmação por parte da Associação de Futebol de Ponta Delgada.

Trabalhar para o Santo António

Estamos a nos aproximar, a passos largos, para o final de mais uma fase do Campeonato de S. Miguel. Neste momento, faltam dois jogos: Santo António e União Micaelense.
O primeiro, frente à equipa das Capelas, é já no próximo sábado. Será, à semelhança de todos, mais um desafio difícil. Falo, mais uma vez, de uma equipa A, o mesmo é dizer, de última época. Na primeira volta, em Santo António, empatamos a três golos, mas poderíamos ter ganho, sem qualquer tipo de dúvida.
Desde então, a nossa equipa evoluiu e muito. Temos feito jogos muito mais equilibrados, em que temos apresentado, em alguns momentos, excelentes momentos de futebol. No passado fim-de-semana, na Ribeira Grande, isto foi mais do que visível, mormente na primeira parte.
Sábado teremos de manter a mesma atitude, o mesmo querer de vencer. Foi assim com o Botafogo, lembram-se?
Lutámos, sofremos, defendemos quando tínhamos de o fazer, atacámos pela certa, e o resultado foi o que se viu. Ganhámos com toda a justiça, perante o olhar incrédulo de alguns que até nos vieram dar os parabéns no final. Agora, terá de ser igual. Ninguém pense que a vitória são favas contadas. Não é esta a nossa postura. Todas as vitórias foram alcançadas com muito suor e brio e, frente ao Santo António, o empenho terá de ser o mesmo.
Se assim for, vamos estar mais perto de ganhar. Caso o consigamos, acabaremos a série sem estar no último lugar, naquela que será uma classificação excelente para um grupo de "meninos" que, em grande parte dos casos, começou a jogar futebol de competição esta época. Vamos lá malta!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Cada vez mais perto

O melhor que se pode dizer sobre o jogo do passado sábado, frente ao Sporting Ideal, é quem viu a partida não reparou certamente que uma das equipas luta para vencer a série (Sporting Ideal), enquanto outra (Santa Clara) dá os primeiros passos nesta coisa chamada futebol de competição.
Em grande parte do jogo, as equipas equivaleram-se, o equilíbrio foi a nota dominante e o marcador podia ter funcionado para qualquer dos lados. A comprovar o que está escrito, refira-se o incómodo que os nossos "meninos" já vão proporcionando aos seus adversários. Este facto foi facilmente visível através da postura dos treinadores, dirigentes e público afectos ao Ideal que, em grande parte do jogo, estiveram claramente preocupados. Aliás, algumas atitudes, que claro ficam para quem as toma, não foram próprias de alguém que está ligado à formação. Mas, enfim...
Pode ser que, algum dia, que vejam os seus atletas a serem constantemente derrubados e magoados pensem no que nós sentimos semana atrás de semana.
Voltemos então ao jogo. O Ideal luta pela vitória nesta série com o União Micaelense, tendo inclusivamente ganho à equipa de Ponta Delgada por duas bolas a uma, recentemente.
Sabíamos que ia ser um desafio difícil, mas da forma como nos temos apresentado, tínhamos a certeza de que não íamos à Ribeira Grande para ser goleados.
Na primeira parte, enquanto jogámos a favor do vento, tivemos momentos em fomos claramente superiores. Voltámos a criar oportunidades, jogámos pelas linhas e fomos, a todos os níveis, quase perfeitos. Até podíamos ter ido para a frente do marcador não fosse o árbitro ter feito vista grossa a uma clara grande-penalidade cometida sobre o Lucas. Enfim, errar é humano.
Chegámos ao intervalo empatados. O incómodo do adversário era mais do que evidente, e por isso sabíamos que íamos sofrer, e muito, na segunda parte.
Foi o que aconteceu. A jogar contra o vento tornou-se mais evidente a diferença física entre as duas equipas. Mesmo assim, fomos aguentando. No entanto, aos 36 minutos, uma desatenção de todos deu origem ao primeiro golo do Ideal e, quatro minutos depois, sofremos o segundo. Apesar de tudo, continuámos a lutar e saímos do campo de cabeça erguida. Os aplausos do público da Ribeira Grande aos nossos "meninos" são a prova de que esta equipa já é respeitada. Já ninguém joga com o Santa Clara com a sensação de que a vitória está no papo. Não. Para nos ganharem têm de lutar e muito e isto, para uma equipa que há uns meses levava dez ou mais golos em alguns jogos, já é uma enorme vitória. Mais uma vez, estão de parabéns os atletas, sim porque é para eles que cá andamos. Bem malta, a vossa postura e atitude foi excelente, novamente.
O Santa Clara alinhou com: Rui, Ronaldo Mendes, Gonçalo Cabral, Hugo Laranja, João Martins, Henrique Farias e Lucas.
Jogaram ainda: João Cunha, Tomás Botelho e Gustavo.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Façam um esforço

Faltam cerca de três meses para terminar a época, o mesmo é dizer que já levámos vários meses de competição. Esta situação é mais do que visível nos nossos "meninos". Por mais que eles gostem de jogar futebol, a verdade é que a carga de treinos e jogos é dura para atletas com idades que variam entre os oito e os dez anos. Se bem se lembram, no Natal paramos somente uma semana. Jogámos logo no fim-de-semana depois da passagem de ano, salvo erro, no dia dois de Janeiro. No Carnaval, por sua vez, nem paramos. Como tal, é fácil perceber que estes "meninos" têm sido sujeitos a um extremo esforço. A resposta tem sido, todavia, bastante boa. Ao olhar para eles, à primeira vista, parecem não estar cansados. Mas devem estar, digo eu. São longos meses de competição e isto custa a qualquer um, independentemente da idade.
Ao olhar para trás, e não quero ser repetitivo, vejo que foi dado um enorme salto qualitativo neste grupo. Agora, faltará o último "clique". Mas para que isto possa acontecer terá de ser feito um último esforço, por parte de todos nós (jogadores, técnicos, directores e até, por que não, pais). A época caminha para o fim. Infelizmente, este grupo não se irá manter todo junto para o ano, até porque há miúdos que subirão de escalão. Está então no momento de unirmos forças e fazermos um último esforço para que continuemos (todos) a progredir, caminhando para um final perfeito. Na retina deverá ficar a imagem de um grupo que evoluiu, que cresceu, que sabe jogar à bola (com dificuldades, claro), mas que apreendeu os princípios que lhe foram transmitidos. Depois do campeonato ainda teremos a Taça de S. Miguel e ainda há tempo para recordarmos esta época como o princípio de algo de bom.
Também nós responsáveis estamos em busca deste último esforço para que no final reforçamos a convicção de que valeu a pena. E valeu meus amigos. Pela parte que me diz respeito, e mesmo com o gosto que tenho pela escrita, por vezes é difícil exprimir os sentimentos que me inundam a alma quando estou junto deste grupo. A alegria é a mesma do primeiro dia, numa segunda-feira invernosa de Novembro quando, no Lajedo, comecei a trabalhar com estes "meninos". Já passaram uns meses, mas parece que foi ontem. Estamos ainda longe do fim de época, mas para mim já tudo valeu a pena.

Oficial: jogo com o Ideal é às 15h30

A hora do nosso jogo frente ao Sporting Ideal, no próximo sábado, já está confirmada pela Associação de Futebol de Ponta Delgada. A partida terá início às 15h30, na Ribeira Grande.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Já se pensa no Sporting Ideal

Regressamos à competição já no próximo sábado, frente ao Sporting Ideal, na Ribeira Grande. Será mais um jogo referente ao Campeonato de S. Miguel de Escolas que, em princípio, decorrerá às 15h30.
Esta partida não será certamente fácil. Neste momento, o Ideal segue em segundo lugar da nossa série e apresenta-se motivado depois de ter vencido, há duas semanas, o União Micaelense por duas bolas a uma. Na última jornada, a formação da Ribeira Grande foi vencer a Santo António por cinco tentos sem resposta.
Espera-se assim mais um jogo bastante difícil, principalmente tendo em conta que o Ideal está somente a três pontos do União, prosseguindo o objectivo de vencer o grupo. No entanto, e pelo que temos feito, existe ambição para chegarmos à Ribeira Grande e realizarmos um bom jogo. Na primeira volta, perdemos somente por duas bolas a zero, depois de termos chegado ao intervalo empatados a zero. Assim, com atitude e garra - palavras de ordem para este grupo - poderemos aspirar a conseguir dar luta a um conjunto servido por bons atletas. Basta querer malta! Se formos bravos, vamos conseguir vir da Ribeira Grande com o sentimento do dever cumprido, aconteça o que acontecer.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Parabéns malta!

O jogo do passado sábado, frente ao Botafogo, foi uma excelente demonstração de como miúdos com idades compreendidas entre os oito e os dez anos conseguem ser disciplinados e revelam um espírito de entreajuda a todos os níveis notável.
Tinha escrito que com atitude, querer e garra seria possível vencer o nosso adversário da Ponta Garça. Ao longo da semana de trabalho, que voltou a não ser das mais positivas, e nas palestras antes do jogo foi isso que foi pedido. Tínhamos de acreditar que era possível, e nas mensagens enviadas para o grupo foi isto que dissemos. Pelos vistos, a mensagem passou.
Fizemos um jogo bastante bom, à semelhança do que tem vindo a ser feito nas últimas partidas. A equipa esteve bastante bem em todos os sectores.
Entrámos extremamente bem no desafio. A jogar fechados, com a defesa a transmitir segurança ao meio-campo e ataque. Quando as coisas funcionam assim é mais fácil. Num jogo destes não seria justo estar a destacar prestações individuais (as análises atleta a atleta ficam para dentro do grupo). João Cunha, Rui Oliveira, Ronaldo Mendes, Tomás Botelho, Gonçalo Cabral, Hugo Laranja, Henrique Farias, João Martins, Lucas, Gonçalo Gomes e Gustavo (os atletas que foram a jogo) foram, todos eles, "grandes". Sofreram quando tiveram de sofrer, atacaram quando tiveram de atacar e deram mais um passo rumo à sua plena formação.
O Botafogo chegou a Ponta Delgada com a certeza de que ganhar seria uma mera formalidade. Não esperavam é que, da primeira para a segunda volta, a nossa equipa tivesse evoluído tanto.
Quando fizemos o um a zero foi o corolário lógico daquilo que se passava em campo. Mas, sábado, tivemos o condão de continuar em busca do segundo tento e acabamos por o fazer. No entanto, na resposta, e pouco tendo feito para isso, o adversário marcou. A equipa, como é óbvio, tremeu, mas não caiu. Continuou compacta, errou em alguns momentos como acontece nestes e noutros escalões, mas veio à tona. Rapidamente chegámos ao terceiro e sentia-se que o objectivo de vitória estava perto. Mais uma vez, criámos inúmeras oportunidades de golo, as quais voltamos a falhar. Depois, sofremos a bom sofrer. Tínhamos avisado os "meninos" que a sofremos o segundo golo, o Botafogo vinha para "cima" de nós. Foi o que acabou por acontecer. Todavia, foi neste momento que mais se sentiu o espírito de equipa. Todos os jogadores se uniram em torno de um objectivo: ganhar. Os que estavam em campo correram quilómetros, cortaram lances de perigo. Era ver o meio-campo e o ataque a defender. De fora, técnicos, dirigentes e os atletas que estavam no banco não paravam um minuto. Da bancada, as mensagens de incitamento davam ainda mais força. E pronto.
Acabava o jogo e os minutos seguintes são a delícia para quem trabalha com estes "meninos". A equipa juntou-se toda a comemorar. Eles gritaram, pularam e agradeceram a quem por eles puxou. Parabéns malta, com esta atitude vão ganhar mais vezes. A festa no balneário foi grande e, em sábado de Carnaval, as lágrimas do Pico da Pedra deram lugar aos sorrisos e à cantoria. Aproveito, a jeito de talhe de foice, para dedicar esta vitória ao Luís Lobo, que esteve castigado e viu o jogo da bancada. O triunfo é dele porque acreditou neste grupo. Formar é também isto: acreditar, motivar, ensinar, por vezes gritar e dar um ou outro raspanete. No final, todos os atletas saem mais bem preparados. Atrevo-me a dizer que esta equipa, ou estes jogadores, vão escrever páginas bonitas na história do Santa Clara.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Para ganhar!

Amanhã voltamos a jogar para o Campeonato de S. Miguel de Escolas. O adversário é, como sabem, o Botafogo, contra quem perdemos por sete bolas a três na primeira volta. Este resultado foi, contudo, enganador. Na Ponta Garça, em largos momento, fomos superiores, dominámos o jogo e podíamos de lá ter saído com outro score. Os erros cometidos acabaram por ser fatais, determinando a derrota. Agora, em Ponta Delgada, e já com mais umas semanas de treino, acreditamos que será possível ganhar. No entanto, mais do que os treinadores e dirigentes, quem deverá acreditar no seu valor são os atletas. A revelarem a atitude dos mais recentes jogos, o triunfo será certamente mais fácil. Vamos lá malta, a bola está do vosso lado. Se não ganharmos, não virá mal ao mundo, mas já agora, e fruto da nossa evolução, penso que seria importante e motivante vencer.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Difícil de entender!

Saiu esta quinta-feira o mapa de castigos referentes aos vários jogos, realizados no passado fim-de-semana, para o campeonato de S. Miguel, nos vários escalões.
No documento ficou a saber-se que o nosso técnico Luís Lobo foi castigado com dez dias de suspensão e com uma multa de 50 euros. Confesso que fiquei surpreso quando soube da decisão, principalmente depois do árbitro ter dito ao nosso delegado ao jogo (Paulo Farias) que nada ia mencionar no relatório. Quem assistiu ao jogo com o Vitória do Pico da Pedra seguramente viu que o Luís Lobo a única coisa que fez foi manifestar a sua insatisfação por algumas coisas que se estavam a passar em campo, nomeadamente uma falta duríssima que foi cometida sobre o Lucas, que não foi assinalada (o miúdo ficou no chão a contorcer-se com dores enquanto o jogo continuou a decorrer), que acabou por resultar no segundo golo do adversário. Para o árbitro, foi o suficiente para o expulsar, uma decisão, só por si, controversa quanto baste. Agora sabe-se que a sua decisão origina um castigo que em muito nos penaliza, já que o treinador não poderá estar no banco, no próximo sábado, frente ao Botafogo.
Curioso ainda é verificar que, apesar dos nossos alertas a indicar que haviam jogadores do Pico da Pedra sem caneleiras, nada foi aplicado ao referido clube. Saliento que nada nos move contra o Vitória do Pico da Pedra - até sou amigo do seu treinador, Pedro Cansado - mas, meus senhores, as leis são para cumprir. Se para uns as regras se aplicam, o mesmo critério tem de ser seguido com todos. Em futebol não há filhos e enteados. Somos todos iguais, independentemente da cor da camisola.
Este blogue não é para criar polémicas, é sim um veículo para divulgar o trabalho da nossa equipa das Escolas B, mas digo: quem não se sente, não é filho de boa gente.
Da minha parte, fica uma palavra de conforto para o Luís Lobo, que aliás já lhe transmiti telefonicamente.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Sábado jogamos de camisola branca

Como aconteceu na primeira volta, no próximo sábado, no jogo frente ao Botafogo, vamos equipar de camisola branca. Como sei que há atletas que gostam de utilizar uma camisa de manga comprida por baixo do equipamento, e como esta tem de ser da mesma cor da do clube, fica a informação. No próximo fim-de-semana, se o quiserem fazer, a camisa terá de ter mangas brancas.

Força, resistência e velocidade

Estou há cerca de quatro meses a trabalhar com as escolas de formação do Santa Clara. Depois de vários anos ligado ao futebol, desliguei-me da modalidade, pensava eu que para sempre, até que por força do gosto do meu filho me vi, outra vez, a acompanhar regularmente este "bichinho", que, quem gosta, tem sempre dificuldade em arrumar numa gaveta definitivamente. Pouco meses depois de começar a época, mais precisamente em Novembro, fui convidado pelo Domingos Viveiros a integrar a estrutura directiva do Santa Clara, com a missão de prestar apoio à equipa B do escalão Sub-10. Dias depois, o Luís Lobo (treinador principal) convidava-me a ajudá-lo nos treinos e jogos da equipa.
Confesso agora que o convite teve tanto de surpreendente como de motivador. Pensei: Pedro lá estás tu outra vez no futebol, entrando pela porta de um clube que representei enquanto miúdo, somente durante uns meses, e que aprendi a respeitar. No entanto, nunca pensei que volvido este tempo estivesse tão imbuído neste espírito de entreajuda a um grupo de trabalho composto por "meninos" excelentes e bem formados.
Só quem tem a oportunidade de com eles privar, claro que os pais estão fartos de saber isso, consegue perceber o que lhes vai na alma quando o tema é futebol. Os olhos brilham, as vitórias são vividas no balneário de uma forma difícil de descrever, enquanto as derrotas são aceites como mais uma jornada na sua formação. É isto que lhes é passado e assim é que tem de ser.
Passados quatro meses, sinto que o esforço valeu a pena. Também eu aprendi, e muito, com eles. Treino após treino, jogo atrás de jogo, reflicto e dou comigo a pensar: és outro Pedro, embora aquela atitude de constante incitamento nos treinos e jogos não consiga mudar. Enfim, nasci assim e o gesticular e falar para dentro do campo está na minha génese. A quem não a compreende, ou a considera exagerada, peço desculpa.
Mas estou outro porque também aprendi. No meu tempo, o treino desportivo era, quando comparado com o de hoje, uma coisa muito rudimentar, embora tenha tido a oportunidade de trabalhar com excelentes treinadores e com outros menos bons.
Neste momento, o treino tem um método, um objectivo e tem de ser seguido à risca. O título deste post refere "Força, resistência e velocidade". Pois é, isto já foi algo que aprendi.
O primeiro treino da semana, nestes escalões, deve ser dedicado à força, recuperados que estão os atletas do esforço do jogo anterior e quando o seguinte ainda vem longe. No segundo, o trabalho incide sobre a resistência, enquanto no terceiro é a velocidade que deve ser trabalhada, sempre na dose certa, até porque o jogo acontece no dia imediatamente a seguir. A juntar a isto, um pouco de finalização, à sexta-feira, é sempre importante.
Para quem está nisto há muito tempo, indicar estes princípios de treino parece ser uma brincadeira. Todavia, para mim não é. Foi algo que aprendi e que, por mais anos que aqui ande, terei sempre em conta. O curioso, depois, é ver que as coisas funcionam. Nas doses certas, os exercícios servem para os miúdos desenvolverem a sua forma física, mas também técnica e táctica. Recuo, novamente, aos meus tempos de atleta e lembro-me das intensas cargas físicas que levava, sempre sem bola, fazendo um "frete" que nem vos conto. Hoje, as coisas são diferentes e ainda bem que assim são. Estamos em Fevereiro, o método de treino do Luís Lobo sempre foi este e é ver os resultados. Os nossos "meninos" correm durante todo o jogo e já têm algum fio de jogo, sem que tenham levado grandes lições tácticas. Nem é preciso, porque, quase sem se aperceberem, nos exercícios que desenvolvem nos treinos estão a aprender a jogar futebol em equipa, a apreender os princípios básicos do nosso esquema táctico (2x3x1), o qual depois colocam em prática ao sábado.
Por isto, quando escrevo que estamos no caminho certo, faço-o com a certeza de que tenho razão. Os resultados desportivos não surgem já, é verdade, mas vão surgir mais tarde ou mais cedo. É o processo natural das coisas. Diziam-me o outro dia, no Jácome Correia a meio de um jogo dos nossos iniciados, "que grandes goleadas levavam estes jovens quando começaram nas escolinhas". Pois é, quem os vê hoje jogar tem dificuldade em acreditar, mas é verdade. Eles já cresceram e os nossos também o farão. Acreditem malta. Fica este post de alguém que adora escrever e que está a gostar cada vez mais do que faz no Santa Clara.
Obrigado a todos, desculpem se vos chateei durante os minutos que perderam para ler este post.

Jogo com o Botafogo é sábado às 12h30

O jogo do próximo fim-de-semana, frente ao Botafogo, está marcado para as 12h30 do próximo sábado, no Jácome Correia. Isto se não houver alteração por parte da Associação de Futebol de Ponta Delgada, o que em princípio não deverá acontecer. Fica a informação para os pais poderem programar o fim-de-semana.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Tempos de utilização dos atletas

Brevemente este blogue vai publicar o tempo de utilização de cada atleta nos jogos que já disputámos para o Campeonato de S. Miguel. Fruto do relatório que é feito, em todas as partidas, pelo treinador Luís Lobo, os dados serão agora divulgados para conhecimento de todos.

Com o Botafogo com a certeza do trabalho feito

O jogo com o Vitória já passou e, apesar de tudo, reafirmou a convicção de que estamos no caminho certo. Se bem se lembram, há uns meses saímos do Pico da Pedra vergados a uma derrota por dez golos de diferença. Lembro-me como se fosse hoje daquele final de tarde de sábado terrível. Na altura pensei: temos um problema em mãos e não sei como será resolvido. Só que naquele momento não conhecia por dentro o trabalho que estava a ser feito. Assistia aos treinos como pai e como tal não estava por dentro do que ia na cabeça do treinador Luís Lobo.
Actualmente tenho o privilégio, pelo menos vejo-o assim, de poder estar dentro do campo, a acompanhar a miudagem. Joguei futebol durante anos. É daí que tenho os conhecimentos que tento aplicar, muito por força do incentivo que me é dado pelo treinador principal, em cada jogo e cada treino. É o contributo que posso dar no momento. Bom, mau, não sei.
De uma coisa tenho a certeza: o problema já não existe. Esta equipa já joga futebol, revela uma razoável noção dos princípios de jogo e o futuro só pode ser melhor.
Escrevi há uns dias que íamos pontuar mais na segunda volta do que o que fizemos na primeira. Reafirmo a convicção. Não o faço só por fazer e para tentar passar uma mensagem positiva ao grupo. Faço-o porque acredito que tal será uma realidade, um crer que é assente naquilo que vejo treino após treino, jogo após jogo.
São coisas básicas, mas nestas idades são extremamente importantes. Em Setembro, muitos destes “meninos” nem sabia como se chutava com o pé esquerdo. Actualmente, uns com mais facilidade que outros, já o fazem. No início de época uma sucessão de quatro ou cinco passes era impossível. Hoje, a equipa, muitas vezes, sai a jogar da defesa até ao ataque, pelas linhas e com segurança.
Digam-me lá se não evoluíram! Por estas, e por outras, é que estou convicto de que o futuro será positivo.
No próximo fim-de-semana recebemos o Botafogo. Penso que será a oportunidade de ouro para pontuarmos pela máxima. No acreditar é que está o ganho.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Como é difícil escrever

Estive para escrever este texto no sábado, pouco depois do jogo que disputámos no Pico da Pedra. Não o fiz porque sempre me ensinaram que, em alguns casos, o melhor é não escrever com o coração, ou melhor, com as emoções à flor da pele.
Não foi fácil digerir o que aconteceu na manhã de sábado, embora aos treinadores e directores caiba tirar ilações de tudo o que se passou, sempre com a cabeça fria e olhando para o que de melhor se viu, esquecendo o pior.
No entanto, dói, e de que maneira, ver os nossos “meninos” por terra a chorar, alguns compulsivamente, pelo que tinha acabado de acontecer. A revolta tem, no nosso caso, de dar lugar à capacidade de motivar um grupo que estava claramente abatido.
Perdoem-me o desabafo inicial, vamos então ao que interessa: o jogo.
Chegámos ao Pico da Pedra motivados. Era o início da segunda volta do campeonato e sentimos que, a cada jornada, estamos melhor. Mais entrosados, praticando melhor futebol – acreditem no que digo porque tenho visto outras equipas jogar e não tenho assistido a muito melhor, neste escalão – e, acima de tudo, com maior atitude.
Jogámos de igual para igual com todos. Esquecemos o tamanho dos adversários e vamos para “cima deles” como se tratasse de uma qualquer final da Liga dos Campeões. Sábado foi igual, pelo menos na primeira parte. Encarámos o Vitória do Pico da Pedra como uma equipa da nossa divisão, e é isto que ela é.
Começamos personalizados, a fechar espaços e a trocar a bola, a ganhar duelos, enfim deixámos, mais uma vez, o adversário atordoado.
Olhava para o jogo com orgulho do que estava a ser feito, apesar da semana de trabalho não ter sido propriamente boa. Mas, enfim, todos nós temos os nossos momentos maus.
A cada lance renovava o sentimento de que era possível levar dali alguma coisa. Os incitamentos que saiam do banco eram precisamente para isto. Motivar é preciso. Uma palavra de carinho no momento certo funciona melhor do que uma finta. Os atletas reagem e vão em busca do que pretendemos.
Mais uma vez, quando estamos por cima no jogo sofremos um golo. É natural, o querer é tão grande que, por vezes, acaba por ter o efeito contrário. Ao olhar para os jogadores senti, contudo, que eles iam virar o quadro. Estavam com “ganas”, como se diz em espanhol, e a verdade é que, de penalty, empatamos. Ao intervalo, só não estávamos a vencer por manifesta infelicidade.
Começava a segunda parte e foi então que veio o pior do jogo. Sofremos três golos, alguns dos quais frutos de erros de alguém que nada tem a ver com o Santa Clara. Os nossos “meninos” sentiram a injustiça mas foram homens na hora de a aceitar. Não entraram em discussões e continuaram a lutar, mesmo quando já se sentia que pouco havia a fazer. Uma palavra para João Cunha, Ronaldo, Gonçalo Cabral, Hugo, João Martins, Henrique, Lucas, Rui e Gonçalo Gomes (os atletas que alinharam sábado): que grandes foram estas crianças com idades entre os oito e os dez anos. A frieza com que encararam algumas decisões foi notável.
Por isto digo com orgulho: perdemos, mas perdemos de cabeça erguida. Dá gosto estar neste grupo de trabalho.
Nota: O texto de hoje está escrito mais na primeira pessoa, porque foi difícil desligar-me do coração. Por dever tenho de escrever em nome de todos os responsáveis. Perdoem-me, mas hoje não consegui. Malta, acreditem, se mantiverem esta atitude terão um futuro risonho. Lutar contra as adversidades é uma virtude que só está ao alcance de alguns.

O Santa Clara alinhou com: João, Ronaldo Mendes, Gonçalo Cabral, Hugo Laranja, João Martins, Henrique Farias e Lucas. Jogaram ainda: Rui Oliveira e Gonçalo Gomes.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Parabéns Hugo

Não sei a data de aniversário de todos os nossos atletas. No entanto, daqueles que vou sabendo, aqui vou deixando os meus votos de muitos parabéns. Para o Hugo, que fez anos esta semana, um grande abraço, com desejo de tudo de bom para ele.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Novo começo

Está cumprida a primeira volta da 2ª fase do Campeonato de S. Miguel em Escolas, para a equipa B do Santa Clara.
Façamos então um breve balanço a tudo o que se passou até este momento. Na primeira fase, creio poder dizê-lo, fomos quase brilhantes. Apuramo-nos em segundo lugar, atrás do Rabo de Peixe, situando-nos à frente do Santo António B e do Mira Mar. Todas estas equipas, não é mentira afirmá-lo, eram superiores fisicamente em relação aos nossos “meninos”. Apesar disto, não nos fomos abaixo. Lutámos até final pelo apuramento para a série dos primeiros. Era a forma de evitar que passássemos meses em viagens para o Nordeste, para a Povoação e para outras localidades distantes de Ponta Delgada. Sabe-se como isto era importante por dois factores: por um lado estas deslocações cansam, e de que maneira, os miúdos. Por outro, sempre evitam gastos em combustível aos pais. Cumprimos, penso eu, assim com o anseio de todos.
No último jogo, em Santo António, e apesar dos “azuis” se terem reforçado com elementos da equipa A, vencemos e convencemos. Fizemos uma exibição de grande nível e vencemos. Estávamos na série dos primeiros, para gáudio de todos.
Pela frente, já sabíamos, teríamos alguns dos mais fortes conjuntos da ilha, alguns deles compostos por elementos que fazem o seu último ano neste escalão.
Cumprida que está a primeira volta somámos somente um ponto, fruto do empate frente ao Santo António A. Nos restantes, perdemos. Mas, há perder e perder. Em todos os jogos, se exceptuarmos o do União Micaelense, sentimos que era possível fazer algo mais. Se contra o Vitória do Pico da Pedra, na primeira jornada, estivemos menos bem, o mesmo não se pode dizer dos restantes. Na Ponta Garça, falhamos por inexperiência. Em grande parte do jogo fomos melhores, mas no final acabamos por pagar a factura dos erros cometidos. Frente ao Sporting Ideal, chegámos ao intervalo empatados. Acabamos por perder, por duas bolas a zero, mas com honra e saímos da Ribeira Grande de cabeça erguida.
Em Santo António foi o que se viu. Podíamos, sem qualquer favor, ter ganho. Fomos “crianças” no final, mas afinal é isto que os nossos atletas são: crianças que adoram jogar à bola e que bom é vê-los a correr atrás da redondinha.
Agora, vai começar a segunda volta. Custa-me acreditar que não faremos melhor. Acredito que não seremos últimos no grupo e creio até que, fruto do desenvolvimento que se vislumbra na nossa equipa, que poderemos ambicionar a algo mais. Não seremos primeiros, nem segundos certamente, mas a partir daí tudo pode acontecer. Vão surgindo sinais de que esta é a tal equipa “arranjadinha” de que falavam na Associação de Futebol de Ponta Delgada no início da época. Mas, meus senhores, para isto foi preciso trabalhar muito. O resultado está à vista de todos: os nossos “meninos” já jogam à bola, apresentam fio de jogo – claro que ainda com muitos erros – e ninguém tenha dúvidas que, no final da época, ganhámos uma equipa, se é que esta vitória já não está alcançada.
Malta, a palavra final tem de ser para os atletas: vocês têm a capacidade aí dentro. Só falta, por vezes, acreditarem mais na vossa valia. Aconteça o que acontecer, cá estaremos sempre para vos apoiar. Antes de serem jogadores são “meninos”. Uns serão jogadores no futuro, outros provavelmente não, mas esta época será sempre para recordar. Lembrem-se, o futebol não é feito só de Messis, Cristianos Ronaldos, Káká e outros predestinados. O futebol é de todos. Cada um tem o seu papel. Ninguém ganha jogos sozinho, mas unidos vamos conseguir.

Jogo com o Vitória do P. da Pedra é às 11h00

O jogo do próximo fim-de-semana frente ao Vitória do Pico da Pedra está marcado para as 11h00 de sábado. A partida joga-se no campo do adversário.
Já agora mais uma informação: no passado fim-de-semana, o Vitória perdeu frente ao Santo António por três bolas a duas. Se bem se lembram, quando fomos a Santo António empatamos a três bolas e só não ganhamos por manifesta infelicidade. Assim, vamos acreditar que é possível vencer o Pico da Pedra. Se tivermos a atitude apresentada frente ao União Micaelense, certamente vamos sair satisfeitos do Pico da Pedra no sábado.
Toca a acreditar malta!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Que atitude!



O jogo das escolas B do Santa Clara frente ao União Micaelense revelou tudo aquilo que este escalão tem de melhor. Quando se trabalha bem e se pede aos "meninos" que cumpram determinados princípios, eles cumprem e dão-nos alegrias como aquela de sábado.
Pelo início do texto, até parece que ganhámos o jogo. Claro que não o fizemos, nem o poderíamos fazer, tal é a diferença de valores, e de tamanho, entre os dois conjuntos.
No entanto, ganhámos muitas outras coisas.
À partida para este jogo, o receio de que pudéssemos sofrer uma goleada “à moda antiga” pairava no ar. Ao longo da semana de trabalho, tudo fizemos para preparar os jogadores para este desafio. Foi-lhes feito ver o que teríamos de fazer para dar seguimento ao nível exibicional que tem sido apresentado. Era preciso que a equipa fosse solidária, jogasse fechada e tentasse, de quando em vez, sair a jogar. Precisávamos ter bola para respirar, senão o sufoco e o cansaço poderiam beneficiar o adversário.
Na manhã de sábado, ainda no balneário, fizemos a revisão à matéria dada. Pedimos concentração e atitude, palavras às vezes complicadas para “meninos” de oito e nove anos. Mas, eles cumpriram.
Entraram no jogo com numa personalidade de fazer inveja a muitos. O União cedo percebeu que não ia golear e não será menos verdade dizer que deixou de se preocupar em marcar muitos, mas sim em vencer. O Santa Clara não ia deixar que eles levassem o seu desejo a bom porto, revelando uma entreajuda entre sectores de assinalar.
João Cunha, Ronaldo e Gonçalo Cabral eram os homens da defesa. O primeiro realizou mais uma exibição de encher o olho. As suas defesas passaram uma enorme mensagem de segurança para a restante equipa.
Os dois defesas (Gonçalo e Ronaldo) estiveram bem. O segundo, mesmo adoentado, deve ter realizado dos melhores jogos da época, principalmente na primeira parte. O Gonçalo, este já sabemos, deixa tudo o que tem em campo, mesmo que por vezes pareça algo distraído.
No meio-campo, o Hugo, o Henrique e o João Martins fechavam bem, criando um bloco defensivo extremamente difícil de ultrapassar. O mais pequenino (Hugo), em tamanho, até estava fragilizado – fruto de um vírus que o obrigou a uma passagem pelo hospital – mas nem isso lhe tirou a vontade de jogar, e que "jogatana" fez. Os dois restantes, estiveram também bastante bem, ao nível aliás do que nos têm habituado.
Na frente, o Lucas lá lutava contra as “traves” do União, e que trabalho lhes deu.
O tempo passava e o empate persistia. De fora, treinadores, directores e jogadores suplentes puxavam por quem estava lá dentro. “Boa malta”, ouvia-se amiúde vezes, e nem o triste papel do árbitro impedia que os nossos “meninos” brilhassem.
E o golo do União só surgiu quando já passava da vintena de minutos. Com um zero chegamos ao intervalo e a satisfação era mais que muita.
Começou então o reboliço das mexidas na equipa. À entrada para a segunda parte entraram o Rui, para a baliza, e o Tomás para a defesa. Ambos, desempenharam bem os seus papéis, refira-se, sem favor algum.
Entretanto, saía o Henrique e entrava o Gonçalo Gomes. Sempre com um sorriso na cara, este “menino” lá foi lançado aos “tubarões”. Também ele cumpriu. O jogo não era para grandes “adornos”, exigia sim esforço e isto foi feito, por ele e pelo Gustavo que, quando entrou, lutou como os colegas.
O União, entretanto, apontou mais três golos. Chegava ao fim mais um jogo. A derrota por quatro zero não envergonha e dá-nos a certeza de que, com esta atitude, na segunda volta os adversários terão de se cuidar. Vamos fazer mais pontos, certamente. Não tenho disso dúvidas. Porque com estes “meninos” tudo é possível. Obrigado Malta!

O Santa Clara alinhou com: João Cunha, Gonçalo Cabral, Ronaldo Mendes, Hugo Laranja, Henrique Farias, João Martins e Lucas.
Jogaram ainda: Rui, Tomás Botelho, Gonçalo Gomes e Gustavo.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Já temos fotografias

Acrescentei hoje uma galeria fotográfica ao nosso blogue. As imagens foram-me enviadas pela D. Ana, mãe do João Martins, a quem desde já agradeço. A galeria será agora, regularmente, actualizada. Levem as vossas máquinas para os campos onde jogam os nossos "meninos". Tirem fotografias e enviem. Contribuam para que eles possam, no futuro, recordar esta época.
Obrigado a todos.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Jogo com o U. Micaelense é às 09h30

O jogo que oporá as escolas B do Santa Clara ao Clube União Micaelense terá lugar às 09h30 do próximo sábado. A partida será disputada no campo de jogos Marquês Jácome Correia, em Ponta Delgada. Será sem dúvida, conforme já referi num post anterior, um difícil teste para os nossos "meninos". No entanto, mais do que o resultado, interessará sim a atitude. A motivação existe, o adversário é de respeito, até pela idade da maior parte dos seus atletas, mas o nosso padrão terá de manter-se. Antes de tudo, está a formação cívica e desportiva dos nossos jogadores. O resto, perdoe-me quem não pensa assim, é puramente acessório. Não se pense com isto que não existe ambição. Claro que há. Este é um sentimento sempre presente em quem está envolvido no fenómeno desportivo. Agora não se pode é confundir ambição com o querer ganhar a qualquer preço. Isto não. A ver vamos como corre. Força malta.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Foi só mais um treino

A deslocação da equipa à Escola Pauleta, na noite de ontem, resultou numa derrota por quatro bolas a uma. Frente a um conjunto de jogadores claramente mais fortes fisicamente, algo que tem sido habitual ao longo de toda a época, os nossos atletas tiveram um comportamento satisfatório, embora marcado por alguns erros aos quais já não estamos habituados. A equipa, em alguns momentos, jogou partida com os três sectores muito separados, algo que facilitou a missão dos jovens da Escola Pauleta.
Muito cedo, vimo-nos a perder por dois zero. Com algumas modificações, a equipa subiu de rendimento e acabou por marcar, tendo mesmo várias oportunidades para empatar. Não o conseguiu e acabou por sofrer mais dois tentos, que resultaram num desaire por números algo exagerados.
Fica, contudo, a nota para a consecutiva rodagem de atletas promovida pelo treinador, dando minutos a alguns jogadores que têm sido menos utilizados nos jogos do campeonato. Uma palavra para o Miguel, um "menino" que com somente sete anos, ainda nem pode jogar nas competições de ilha por não ter idade suficiente, que revelou bons pormenores (tendo mesmo enviado uma bola ao poste), embora seja visível que ainda tem muito a evoluir ao nível da colocação no campo.
Bom, foi mais um treino, que terá de ser encarado como isto mesmo por todos. O resultado não era, sem sombra de dúvida, o mais importante.

Os atletas que alinharam no jogo treino foram: Rui, Ronaldo, Gonçalo Cabral, João Martins, Gonçalo Gomes, Francisco Jesus, Lucas, Tomás Botelho, Henrique Farias, Gustavo e Miguel.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Galeria fotográfica

Uma das próximas mudanças a realizar neste blogue é a introdução de uma galeria fotográfica, com imagens dos jogos da equipa. Caso alguns dos pais dos atletas tenham já fotografias, agradecia que, se assim o desejarem, as enviassem para o mail: pedrobotelho9@hotmail.com
Mais informo que a fotografia que se encontra no topo do blogue não está actualizada, já que se refere ao primeiro jogo da época em que alguns dos actuais jogadores não participaram. A situação será corrigida com uma foto de grupo a tirar, já no próximo sábado, antes do jogo com o União Micaelense.

Santa Clara na Escola Pauleta

A equipa das Escolas B do Santa Clara foi, novamente, convidada para um jogo a realizar na Escola de Futebol Pauleta. O treino terá lugar esta terça-feira, 26 de Janeiro, a partir das 19h15. Será mais uma oportunidade dos atletas desenvolverem as suas capacidades, frente ao escalão Sub 10 daquela escola.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Há derby no próximo fim-de-semana

Será um derby à moda dos pequeninos, mas a verdade é que um Santa Clara/União Micaelense é sempre um jogo especial. Para a nossa equipa será difícil quanto baste, até porque vamos defrontar a formação "A" dos pretos da rua dos Mercadores. No final jogo da passada semana, já os "meninos" comentavam à boca pequena sobre o jogo contra o União. Faz parte, claro, e é bom que revelem este espírito.
Será uma partida diferente, já que o União Micaelense tem fortes aspirações no campeonato, como já provou frente aos nossos "A", a quem já inclusivamente ganhou, só por uma vez é verdade, esta época.
No entanto, uma coisa ninguém nos poderá tirar: a atitude. Aconteça o que acontecer, sairemos de cabeça erguida, certos de que honramos a camisola que defendemos. É um embate de "David" contra "Golias", mas será só um jogo de futebol. Uma partida em que lutaremos e apresentaremos o fruto do trabalho realizado. Nada nos afastará do propósito desejado: fazer destes "meninos" melhores jogadores e contribuir para a sua formação enquanto homens. Por isto, terão de encarar o jogo como mais uma etapa nesta caminhada que será de sucesso, algum desportivo, mas certamente muito humano.
Vamos lá malta, toca a reunir forças. A semana de trabalho, que hoje começa, é importante, como são todas. Porque o jogo é só o resultado do que se faz no treino desportivo.

Estão crescidos os nossos “meninos”

O empate a três bolas, na deslocação a Santo António, é o reflexo daquilo que hoje é um conjunto que sabe o que quer e que já pratica futebol de fazer vista.
As Escolinhas B do Santa Clara empataram, no passado fim-de-semana, frente ao Santo António A a três bolas. Um resultado que até tem de ser considerado positivo, mas que, para quem viu o jogo, deixa um claro amargo de boca.
Depois da excelente exibição protagonizada frente ao Sporting Ideal, os nossos “meninos” chegavam a Santo António convictos de que era possível “bater o pé” a um conjunto servido, mais uma vez, por atletas bem mais fortes fisicamente do que os nossos.
Da convicção à certeza de que era possível obter um bom resultado pouco tempo distou. Entrámos bem no jogo. Dominadores, trocando a bola e criando situações de golo junto dos jovens das Capelas que, atordoados, nem sabiam bem o que fazer para parar uma equipa que de “pequenina” só tinha o tamanho dos seus atletas.
Seguros defensivamente (Ronaldo a jogar atrás, pela sua experiência, transmite a segurança necessária), o meio-campo – Hugo, Henrique e João Martins – iam servindo o regressado Lucas. Atrás de todos eles, Rui estava bem na baliza, enquanto Tomás Botelho lá ia levando a água a bom porto, cortando alguns lances de perigo de forma destemida.
No entanto, novamente, desperdiçou-se oportunidades a mais.
Assim, e como quem não marca sofre, rapidamente nos vimos a perder por dois a zero.
De fora, vinham sinais de inconformismo, com a sempre incansável claque (composta pelos pais) a gritar como não houvesse amanhã. No banco, a equipa técnica liderada por Luís Lobo tentava motivar e levantar o ânimo dos seus jogadores. Gradualmente, e depois do choque que foram os dois golos, o Santa Clara recomeçou a jogar o seu futebol. Viram-se novas boas trocas de bolas, com os extremos a procurarem as linhas para cruzar, coisa que, ainda há poucas semanas, não se via.
Assim, acabámos por reduzir a diferença antes do intervalo, por intermédio de Lucas.
Na segunda parte, já com Gonçalo Cabral (sempre rápido e afoito) no lugar de Tomás Botelho, fomos em busca de virar o placard. Mais uma vez, as oportunidades foram surgindo, acabando por ser ingloriamente falhadas. Até que João Martins empatou o jogo. Grande festa vermelha em Santo António. Mas, os meninos não estavam satisfeitos e partiram em busca do triunfo. Lutaram, chutaram, demonstraram uma atitude a todos os níveis de enaltecer (quem diria que a maior parte deles ainda só tem oito ou nove anos) e conseguiram marcar, novamente por João Martins.
Estava feito. Era tempo de defender, mas aqui é que se viu como eles ainda são “meninos”. Motivados, em vez de recuarem e segurarem o resultado, foram em busca do quarto golo que acabou por não aparecer. Em vez disso, e num lance fortuito, e já depois de João Cunha (que substituíra Rui ao intervalo) ter evitado alguns golos do Santo António, os “azuis” lá empataram o jogo, resultado com que se chegou ao final.
Por terra, alguns dos nossos choravam tal era a frustração por não terem ganho.
Todavia, havia era motivos para festejar. É verdade que poderíamos ter ganho, mas acima de tudo, e aquilo que é mais importante, é que mais uma vez ficou demonstrado que esta equipa está já muito longe daquele conjunto de “meninos” que nem sabiam o que faz à bola. Hoje, eles jogam e dão-nos a certeza de que esta caminhada vale a pena.
Uma palavra ainda para a boa entrada em jogo de Gonçalo Gomes. Vê-se que o futebol está lá. Falta outra agressividade, é verdade, mas o Gonçalo vá lá chegar.
Termino com a frase que coloquei no título: “Estão crescidos os nossos ‘meninos’.” E que prazer isto dá.
Boa malta.
O Santa Clara alinhou de início com: Rui, Tomás Botelho, Ronaldo, Hugo, João Martins, Henrique e Lucas.

Jogaram ainda: João Cunha, Gonçalo Cabral e Gonçalo Gomes.

Escolas B estão a crescer

A derrota por duas bolas a zero, frente ao Sporting Ideal, não mancha aquela que foi uma exibição de “mão cheia”.
Foi uma exibição personalizada e esforçada quanto baste aquela que a equipa B das Escolinhas do Santa Clara realizou, no passado fim-de-semana, na Ribeira Grande frente ao Sporting Ideal. Os nossos “meninos” (gosto de os apelidar assim carinhosamente) estiveram realmente bem, defrontando uma equipa, mais uma vez, fisicamente muito mais forte.
No primeiro tempo, o Santa Clara aguentou bastante bem o maior poderio dos verdes da Ribeira Grande. Seguros na defesa, fruto da boa exibição de Ronaldo e seus pares, os miúdos tentaram, de quando em vez, sair para o ataque, apoiados num esforço Hugo e na experiência de João Martins, Henrique e Lucas, este a fazer o seu primeiro jogo, depois de ter estado impedido de competir devido a problemas com a sua inscrição.
De fora, Luís Lobo tentava ao máximo potenciar o bom momento, não mexendo no xadrez, enquanto, na baliza, João Cunha realizava uma exibição a roçar a perfeição. Desta forma, ao intervalo o placard marcava um nulo encorajador.
No entanto, e como neste escalão o objectivo é dar minutos a todos os atletas (premissa que Luís Lobo faz questão de cumprir), a rotação de jogadores promovida na segunda parte teve uma factura elevada. Não que os “miúdos” que entraram não revelem valor, todavia, a experiência é algo que faz falta. Assim, o Ideal acabou por apontar dois tentos, e mais poderia ter feito não fossem as excelentes defesas de Rui (guarda-redes que entrara ao intervalo) que, inclusivamente, defendeu três penalties.
Saíram de cabeça erguida os nossos “meninos”. Cumpriram mais uma etapa da sua formação e deixaram indicações que o clube pode com eles contar no futuro. Semana a semana, vê-se o fruto do trabalho que tem sido desenvolvido desde o mês de Setembro. Os nossos “meninos” cresceram, estão mais atentos, jogam melhor futebol e cumprem os anseios da equipa técnica e directiva. Caso para dizer: assim vale a pena.

O Santa Clara alinhou de início com: João Cunha, Ronaldo, Gonçalo Cabral, Hugo, Henrique, João Martins e Lucas.

Jogaram ainda: Rui, Tomás Botelho, Gonçalo Gomes, Francisco Jesus e Gustavo.

Resultado enganador na Ponta Garça

A equipa B das Escolinhas do Clube Desportivo Santa Clara deslocou-se, no passado fim-de-semana, à Ponta Garça para defrontar o Grupo Desportivo Botafogo, em partida a contar para a segunda jornada da segunda fase do campeonato.
Mais uma vez, os miúdos foram confrontados com uma formação fisicamente mais forte, constituída, na maior parte dos casos, por atletas de última época. Apesar disto, e do resultado, a equipa treinada por Luís Lobo deu boa conta de si, sendo que o placard final não corresponde ao que se passou em campo.
Alinhando no habitual 2x3x1, o Santa Clara criou mesmo a primeira oportunidade golo, quando João Martins atirou à base do poste esquerdo da baliza do Botafogo. Os locais reagiram e acabaram por chegar ao golo por três vezes, alguns fruto de erros infantis dos nossos "meninos" - habituais numa equipa que é constituída na sua grande maioria por atletas de primeiro ano -, contra um tento apontado por João Martins.
Ao intervalo, ficava a sensação de que era possível fazer melhor e virar o jogo. Contudo, algumas desconcentrações e novos erros fizeram avolumar o resultado, embora não tenham faltado oportunidades para o reduzir, com a bola teimosamente a não querer entrar na baliza do Botafogo. Disso é exemplo, um livro atirado à barra por Ronaldo e mais uma série de chances desperdiçadas por João Martins, Henrique e companhia.
Para a história fica uma derrota por sete bolas a três, com a certeza de que foi dado mais um passo para o crescimento desta miudagem. Os nossos golos foram apontados por João Martins (2) e Francisco Jesus (1).

O Santa Clara alinhou de início com: Rui, Tomás Botelho, Gonçalo Cabral, Ronaldo, Hugo Laranja, Henrique e João Martins.
Jogaram ainda: João Cunha, Gonçalo Gomes e Francisco Jesus.